Novo mínimo não anima trabalhadores
Apesar de bem-vindo, o aumento
do salário mínimo, publicado na última sexta-feira (23) no Diário
Oficial da União, não foi considerado uma grande mudança para a maioria
da população.
O economista Carlos Valentim explica que
o aumento de 14,13% - que eleva a remuneração básica para R$ 622 - é
ainda um percentual insuficiente porque está sempre muito próximo à
inflação. “O Governo Federal estabeleceu uma política de ganhos reais
reajustando a quantia de acordo com a inflação e o Produto Interno Bruto
(PIB), o que considero importante, mas ela não dá conta sozinha de
melhorar a distribuição de renda, porque traz um valor muito abaixo do
que o mínimo necessário para garantir acesso à educação, saúde e cultura
de qualidade”, explica. “Nos primeiros meses se vê alguma diferença no
orçamento familiar, mas depois os próprios gastos aumentam, novas
hábitos de consumo são criados.(DOL)