Três dias de debate e 103 municípios participantes buscam definir propostas para o setor cultural paraense. Assim é a II Conferência Estadual de Cultura que teve início, na manhã desta quarta-feira (9), no Hangar Centro de Convenções, e vai até a sexta-feira (11).
Partindo do debate micro para o macro, a municipalização das ações do Sistema de Cultura é um fenômeno que deve ser buscado, como explicou o presidente da Associação dos Municípios da Calha Norte, Aldécio Correa.
Para isso, os municípios devem ter em vista alguns atores para uma boa política cultural, como a presença de um órgão gestor de cultura, idealmente uma secretaria de cultura em cada município, e a necessidade de um conselho de políticas culturais, com representação de 50% ou mais da sociedade civil.
É também essencial que os municípios "entendam a importância do Sistema. Quem não se esforçar para participar das discussões ficará à margem da nova política cultural. Nela não cabe mais improvisação, tem que se priorizar a organização", finaliza o diretor.
Além do entendimento dos municípios paraenses, a esfera nacional também deve compreender as especificidades, dificuldades e valores culturais da nossa região, o que a professora e atriz Wlad Lima chamou de "custo amazônico".
Ascom-Gov.Estado
