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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Sucessão



Enquanto a oposição continua batendo cabeça para traçar suas já tardias estratégias de combate na sucessão presidencial, o governo segue bailando no alto da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e na incontestável vantagem de ter o aparato da máquina administrativa nas mãos.
Sob a justificativa de cumprir compromissos institucionais, a trupe do Planalto desembarcou ontem em Minas Gerais, na primeira visita em solo mineiro neste ano de eleições. O presidente Lula trouxe, mais uma vez, a ministra Dilma Rousseff, sua ungida para a disputa de outubro. A comitiva presidencial cumpriu agenda em Jenipapo - uma minúscula cidade com pouco mais de 7.000 habitantes -, Araçuaí e Juiz de Fora.
Nessa estada em três municípios do interior, Lula não perdeu a oportunidade de "mineirizar" a campanha de Dilma, na tentativa de conquistar a viabilidade eleitoral que o PSDB perde no Estado com a saída do governador Aécio Neves da disputa. Tanto que, na visita de ontem, diferentemente do que ocorreu nas demais oportunidades em que Lula esteve em Minas, Aécio não recebeu o presidente no desembarque. Um estratégico desencontro para evitar maiores perturbações no ninho tucano. Um encontro entre Aécio Neves e Lula neste momento, em que o governador paulista José Serra ainda reluta em assumir sua inevitável condição de pré-candidato ao Palácio do Planalto, poderia causar desmedido rebuliço no PSDB paulista.

Deu no Espalha Brasa