
Assinou-os entre 2003 e 2007. Nessa época, integrava a Mesa que dirige o Senado, ora como primeiro suplnete ora como segundo-secretário.
Deve-se a revelação ao repórter Leandro Colon. Ele conta que os atos ocultos que carregam o jamegão do “Senhor Ética” serviram para:
Criar cargos, aumentar salários e conceder benefícios a servidores e senadores.
O escândalo dos atos secretos, como se sabe, foi às manchetes em 2009. Sacudiu a tripresidência de José Sarney, agora tetra.
Nessa época, o nome de João Alberto foi ignorado porque não estava no Senado. Era vice-governador de Roseana Sarney, no Maranhão.
Afora a recuperação de suas digitais nos famigerados atos, o senador vai à vitrine como provedor de empregos para pessoas ligadas a Sarney.
Unha e cutícula com o presidente do Senado, ele pendurou na folha de seu gabinete, custeada pela Viúva, pelo menos cinco personagens com algum tipo de vínculo com Sarney.
A cada notícia nova, comprova-se a inutilidade do Conselho de Ética. Falta matéria-prima às fornalhas do órgão. Não há culpados no Senado. Sob a cuia emborcada de Niemeyer só há cúmplices.