sexta-feira, 27 de maio de 2011

São Paulo e Natal excluidos da Copa das Confederações

Copa das Confederações
A Fifa ofi­cial­izou hoje (27), a ex­clusão de São Paulo e Natal, da Copa das Con­fed­er­ações de 2013. Além disso, a en­ti­dade definiu que o Rio de Janeiro re­ce­berá o centro de mídia da Copa do Mundo de 2014. Com isso, a maior parte dos jor­nal­istas e da im­prensa in­ter­na­cional, deve ficar re­unida no Ri­o­centro du­rante a com­petição. O atraso no início das obras do estádio de São Paulo para a Copa foi fun­da­mental para a ex­clusão da ci­dade da Copa das Con­fed­er­ações. Como a ci­dade prevê en­tregar o estádio só no fim de 2013, ela está au­to­mati­ca­mente ex­cluída do evento-teste para a Copa do Mundo, assim como Natal, que também está com o crono­grama atrasado.
Prin­cipal aliado do gov­erno, o PMDB colocou um 'preço' para pro­teger o min­istro da Casa Civil, An­tonio Palocci, do con­strang­i­mento de ter de ex­plicar a evolução de seu patrimônio no Con­gresso ou de ser alvo de uma Comissão Par­la­mentar de In­quérito (CPI). A fatura já começou a ser ap­re­sen­tada e até o vice-pres­i­dente da República, Michel Temer, terá de ajudar a pagar esta conta, na condição de pres­i­dente de honra do PMDB. A cota do vice foi tratada no café da manhã que ele ofer­eceu ontem a sete se­nadores do grupo in­de­pen­dente do PMDB. Temer foi av­isado de que o par­tido apoiará o re­latório do se­nador Aécio Neves (PSDB-MG), re­stringindo poderes da pres­i­dente Dilma Rousseff na edição de Me­didas Pro­visórias. O vice en­trou em campo para re­unir os in­de­pen­dentes do par­tido de­pois que o próprio Palocci foi ad­ver­tido por petistas do risco de a oposição re­unir 28 votos para in­ves­tigá-lo - um a mais que o necessário para in­stalar uma CPI ex­clu­siva no Se­nado. Em meio à avalanche de críticas e queixas de par­la­mentares como Ri­cardo Fer­raço (PMDB-ES), que pediu audiência a Palocci há dois meses e meio e nunca obteve re­s­posta, Temer foi co­brado como vice da República e como pres­i­dente do PMDB. Não por acaso, O Se­nador Ed­uardo Braga (AM), que ajudou Temer a mo­bi­lizar o grupo in­de­pen­dente, abriu a con­versa dizendo que o par­tido não pode ex­cluir pes­soas como os se­nadores Jarbas Vas­con­celos (PE) e Pedro Simon (RS) e reclamou a par­tic­i­pação de toda a ban­cada nas de­cisões do Se­nado. Antes hos­tilizada pelo gov­erno Lula, a dupla re­belde vai jantar no Palácio do Jaburu - a residência ofi­cial do vice - na se­gunda-feira, e também foi con­vi­dada para al­moçar com Dilma na quarta. A queixa geral é a de que apenas três se­nadores do PMDB têm a pri­mazia na in­ter­locução com o gov­erno - o pres­i­dente do Se­nado, José Sarney (AP), o líder da ban­cada Renan Cal­heiros (AL), e o líder do gov­erno Romero Jucá (RR). Os de­scon­tentes dis­seram que não aceitam que o trio ap­re­sente uma lista de 38 indi­cações a cargos do se­gundo escalão em nome da ban­cada, porque não foram ou­vidos e nada pediram. (Es­tadão)
Du­rante a sessão de jul­ga­mentos da quinta-feira (26), os min­istros do Tri­bunal Su­pe­rior Eleitoral (TSE), de­cidiram que com­pete ao Plenário da Corte anal­isar os re­cursos que so­licitem a apli­cação do en­tendi­mento do Supremo Tri­bunal Fed­eral quanto a Lei da Ficha Limpa (Lei Com­ple­mentar 135/2010). Desta forma, so­mente através de de­cisão cole­giada os acórdãos do TSE que aplicaram a norma às eleições de 2010, poderão ser re­for­mados. A análise ocor­rerá por meio de questões de ordem a serem ap­re­sen­tadas pelos re­spec­tivos re­la­tores. A de­cisão ocorreu no re­curso de Magda Mo­fatto, can­di­data a dep­utada fed­eral em 2010 pelo Es­tado de Goiás, e que teve seu reg­istro de can­di­datura ne­gado com base na Lei da Ficha Limpa.
 O órgão francês re­spon­sável pela in­ves­ti­gação do aci­dente com o voo 447 da Air France di­vulgou nesta sexta-feira (27) um re­latório pre­lim­inar que de­screve o que já se sabe sobre a queda do avião no Oceano Atlân­tico, que matou 228 pes­soas em 2009. A análise das caixas-pretas re­cu­per­adas, se­gundo o BEA (Escritório de In­ves­ti­gações e Análise), mostra que os pi­lotos viram dois reg­istros si­multâ­neos de ve­loci­dades difer­entes no painel de con­trole du­rante "menos de um minuto" e que um deles mostrava uma re­dução brutal da ve­loci­dade. Isso im­pediu que a trip­u­lação soubesse a ve­loci­dade real do apar­elho. A queda do avião no Oceano Atlân­tico, em alta ve­loci­dade, durou cerca de três min­utos e meio, de acordo com os dados re­ti­rados das caixas-pretas recém-re­cu­per­adas do mar. O Airbus caiu com o bico para cima.