quarta-feira, 25 de maio de 2011

Todas do Amazonas...


Dilma Rousseff
Os vereadores de Manaus, com ex­ceção dos petistas, não econ­o­mizaram críticas aos dep­utados fed­erais e se­nadores do Ama­zonas por se calarem di­ante do golpe sofrido pela Zona Franca de Manaus, em vir­tude da aprovação da Me­dida Pro­visória 517. Entre os mais crit­i­cados estão os se­nadores Ed­uardo Braga, Vanessa Grazi­otin e João Pedro, o que não acon­teceu ontem quando Braga calou os vereadores. Na Câ­mara Mu­nic­ipal de Manaus, o vereador Waldemir José (PT) fez pouco caso do prob­lema ao subir na tri­buna e mudar o alvo das dis­cussões.
A MP 517 foi ed­i­tada pelo pres­i­dente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 30 de dezembro de 2010, um dia antes do fim de seu mandato. A versão orig­inal tinha 22 ar­tigos. Quando foi pub­li­cada, no fim do ano pas­sado, já tratava de oito as­suntos. Ao ser san­cionada pela pres­i­dente Dilma Roussef, o texto in­cluiu in­cen­tivos à indús­tria de in­for­mática, este fatal para a so­bre­vivência das indús­trias da Zona Franca.
Se­gundo o vereador Mas­sami Miki, as fábricas de tele­vi­sores também foram atingidas mor­tal­mente, pois a MP am­plia in­cen­tivos para apar­elhos com até 140 cm de largura. Já o vereador Homero de Mi­randa Leão en­tende que a Zona Franca en­trou em coma ir­re­ver­sível. No final das dis­cussões, ficou de­ci­dido que os par­tidos vão en­trar com uma Ação Di­reta de In­con­sti­tu­cional­i­dade (Adin) no Supremo Tri­bunal Fed­eral (STF). (Ros­alvo Reis)

Sete dos oitos dep­utados votaram com o pro­jeto do Código Flo­re­stal de Aldo Re­belo (PCdoB). O único dep­utado que não fe­chou com o gov­erno foi o Pra­ciano, que é do PT/Am. Silas Câ­mara(PSC), Átila Lins(PMDB), Re­becca Garcia(PP), Carlos Souza(PP), Hen­rique Oliveira(PR), Sabino Castelo Branco(PTB) e Paud­erney Avelino (DEM) votaram com o texto de Re­belo. (Jersey Nazareno)
Camâra aprova Código Florestal
De­pois de quase dois anos de dis­cussões, a Câ­mara aprovou na noite desta terça (24), por 410 votos a favor, 63 contra e uma ab­stenção, o pro­jeto do novo Código Flo­re­stal, leg­is­lação que estipula re­gras para a preser­vação am­bi­ental em pro­priedades ru­rais. Com a aprovação, a matéria será en­viada ao Se­nado, onde de­verá sofrer mod­i­fi­cações e será alvo de novos em­bates entre in­te­grantes do gov­erno, da base aliada na Casa e do movi­mento am­bi­en­tal­ista. Numa sessão mar­cada por protestos de par­la­mentares li­gados aos am­bi­en­tal­istas – que ten­taram, sem sucesso, adiar a votação – e por man­i­fes­tações de de­fen­sores do agronegócio, os dep­utados ref­er­en­daram o texto elab­o­rado pelo re­lator Aldo Re­belo (PCdoB-SP). No Se­nado, o re­lator da matéria será o se­nador Luiz Hen­rique da Sil­veira (PMDB-SC).