“Constatamos o óleo numa área de aproximadamente 378 hectares.” afirmou o analista ambiental do IBAMA.
A Marinha abriu procedimento para averiguar as causas do vazamento de óleo provocado por um empurrador de uma empresa de transportes na terça-feira (31) nas proximidades do bairro Uruará.
De acordo com o analista ambiental do IBAMA, Rafael Fonseca a área atingida pelo vazamento foi de 378 hectares. “Constatamos o óleo numa área de aproximadamente 378 hectares. Atingiu parte do rio Tapajós, rio Amazonas, áreas de várzea e também parte do lago Maicá que é uma área de preservação.”
O comandante da Delegacia Fluvial de Santarém, capitão Paulo Antônio Carlos, informou que logo após comunicados sobre o vazamento, uma equipe da marinha foi encaminhada ao local.
As fotos abaixo foram retiradas pela equipe da marinha e mostram que logo depois do vazamento a empresa iniciou o trabalho de contenção do óleo, para evitar que o produto afetasse mais áreas.
O funcionário da empresa tenta conter o produto(Foto cedida pela Delegacia Fluvial)
(Foto cedida pela Delegacia Fluvial)
(Foto cedida pela Delegacia Fluvial)
Como ocorreu?De acordo com capitão Paulo Antônio as informações são de que a empresa estava realizando uma manutenção em um dos empurradores no momento que iniciou o vazamento e quando notaram o acidente, encerram a operação.
Notificação
Na marinha o prazo de conclusão do processo é de 30 a 60 dias. O capitão explica quais são procedimentos. “Estamos encaminhando um pedido do laudo técnico ambiental, que é emitido pela própria marinha do Brasil, assim como também já fizemos a notificação à empresa.”
O IBAMA solicitou informações à empresa sobre o vazamento e com base nisso e nas visitas dos analistas ao local, está sendo elaborado um laudo de constatação do dano ambiental.
A empresa vai ser autuada pela lei de crimes ambientais e poderá pagar multa que varia de R$1 mil a R$50 milhões.
(Portal NoTapajós)
