quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Dilma deve manter PDT no Ministério

 Jornalista Thompson Mota
O PDT vai continuar na base do governo Dilma Rousseff apesar da saída de Carlos Lupi do comando do Ministério do Trabalho, após denúncias de supostas irregularidades na pasta. A confirmação foi dada nesta segunda-feira pelo presidente interino da sigla, deputado André Figueiredo (CE). Figueiredo afirmou que há uma posição consensual dentro do PDT de que o partido continuará, "independentemente de qualquer coisa, na base do governo", mesmo que a sigla perca o controle do Ministério do Trabalho. "O PDT fica na base", disse o presidente interino antes de reunião da Executiva do partido. O deputado Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho da Força, reafirmou que cabe à presidenta Dilma decidir se a pasta do Trabalho permanecerá com o PDT após a saída de Lupi, que pediu demissão do cargo na noite de domingo. "Ela (Dilma) que tem que medir as consequências", disse o deputado.


A Executiva Nacional do PDT montou uma comissão para negociar com a presidente Dilma Rousseff o espaço do partido no governo. A comissão conta com o presidente interino, deputado federal André Figueiredo (CE), o secretário-geral Manoel Dias (SC), os líderes do partido na Câmara e no Senado, deputado federal Giovanni Queiroz (PA) e senador Acir Gurgacz (RO), e o deputado federal Brizola Neto (RJ), 2º vice-presidente do partido. Figueiredo fez questão de ressaltar que o partido apoia o governo Dilma mesmo sem cargos, mas o PDT espera um convite da presidente ainda esta semana para negociar o espaço da legenda na Esplanada. Brizola Neto afirma que o partido espera ser chamado pela presidente ainda nesta semana para negociar. Segundo ele, caberá a Dilma definir o que espera do PDT. "A decisão é da presidente Dilma. Só podemos indicar nome para uma pasta ou outra se ela nos pedir.