O governo usou todo o seu poder, a elite empresarial e política usou
de todas as suas falácias pra manter o estado territorialmente
integrado. Tá bom, o não venceu e agora? Qual a proposta desses grupos
de imediato para tirar o povo da pobreza e da miséria? Quais as medidas
em curto prazo que vão dar uma melhor qualidade de vida a população
carente do interior do estado e das regiões emancipacionistas?
O “SIM”
tinha expectativas imediatas de mudança, de desenvolvimento, de aumento
da qualidade de vida do povo pobre do interior do Pará. E a partir de
agora, com o estado integral, quais os benefícios que essas populações
vão ter? Se o governo não tem 60 reais para aumentar o salário de um
professor? Mas apenas um conjunto de ações arbitrárias é que poderiam sufocar ou ser superior aos votos das regiões que clamam por desenvolvimento.
Afinal foram mais de 90%
das populações do Tapajós e Carajás, mostrando o que pensam e o que
querem, foram 1 milhão e 200 mil pessoas que não tiveram seu desejo
respeitado.
As regras do plebiscito foram proporcionalmente injustas desde o começo, sabíamos que seria uma luta entre Davi e Golias, se desse certo, esse plebiscito daria um gás para outros 19 projetos de divisão no Brasil, do contrário diminuiria ou acabaria com a esperança de todos.
1 milhão e 200 mil
pessoas disseram não ao comodismo e falta de respeito do governo do
Pará, mas a população agora mais do nunca quer saber, afinal o que o
governo do Estado vai fazer?
Professor Edivaldo Bernardo.