segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

E agora?

O governo usou todo o seu poder, a elite empresarial e política  usou de todas as suas falácias pra manter o estado territorialmente integrado. Tá bom, o não venceu e agora? Qual a proposta desses grupos de imediato para tirar o povo da pobreza e da miséria? Quais as medidas em curto prazo que vão dar uma melhor qualidade de vida a população carente do interior do estado e das regiões emancipacionistas?

 O “SIM” tinha expectativas imediatas de mudança, de desenvolvimento, de aumento da qualidade de vida do povo pobre do interior do Pará. E a partir de agora, com o estado integral, quais os benefícios que essas populações vão ter? Se o governo não tem 60 reais para aumentar o salário de um professor?  Mas apenas  um conjunto de ações arbitrárias é que poderiam sufocar ou ser superior aos votos das regiões que clamam por desenvolvimento.

Afinal foram mais de 90% das populações do Tapajós e Carajás, mostrando o que pensam e o que querem, foram 1 milhão e 200 mil pessoas que não tiveram seu desejo respeitado.

As regras do plebiscito foram proporcionalmente injustas desde o começo, sabíamos que seria uma luta entre  Davi e Golias, se desse certo, esse plebiscito daria um gás para outros 19  projetos de divisão no Brasil, do contrário diminuiria ou acabaria com a esperança de todos.

1 milhão e 200 mil pessoas disseram não ao comodismo e falta de respeito do governo do Pará, mas a população agora mais do nunca quer saber, afinal o que o governo do Estado vai fazer?
 Professor Edivaldo Bernardo.