Estamos vivendo em um mundo onde a
intolerância impera, onde não se pode mais opinar sobre sexualidade,
brincar com a raça de um amigo ou simplesmente discordar de algo que foi
dito.
Em tempos de telefonia celular, twitter, Facebook,
Viber e WhatsApp temos a oportunidade de nos comunicarmos, de
expandirmos conhecimento, de mostrar o que realmente somos e o que
queremos, mas, na realidade, estamos usando todos os aparatos
tecnológicos hoje à nossa disposição para atacar o próximo, para
organizar manifestações que nada trazem de bom, para dar créditos por
futilidades postadas em redes sociais que pouco engrandecem o debate.
Geralmente a galera que frequenta as redes sociais,
em sua maioria, vai na onda. Feliciano, Sarney, Jean Wyllys, o preço do
tomate, a gozação pela derrota do time do seu amigo mesmo que não tenha
sido para o seu time, religião, Telexfree … e por aí vai.
E eu, no alto da minha impaciência me ponho a
perguntar: porque não usamos toda essa tecnologia para um bem comum,
para tentar melhorar o nível educacional das escolas de nossos filhos,
para buscamos fatos e ações que realmente trarão algum benefício
cultural, educacional e social à eles?
O mundo está cheio de doidos. Tem gente pra tudo!
Uns extravasam suas raivas ou intolerâncias detonando
bombas, outros detonam a moral de quem opta em manifestar-se pelo
contraditório do que pregam.
É bonito ver o nosso jovem usando do direito
democrático de se expressar, de extravasar sua ira com os políticos, com
os diretores das escolas, com os donos dos cinemas, etc. Todavia, é uma
pena que esse mesmo jovem não saiba e não queira saber da grande luta
que houve para que ele tenha hoje esse direito.
Ditadura, inflação, analfabetismo. Essas são palavras
que nossos jovens conhecem apenas pelos livros, não vivenciaram esse
tempo e, infelizmente pouco sabem sobre isso.
Velhos dias, bons tempos aqueles onde brincar era correr atrás de uma bola e soltar pipa! AH! Que saudade. Éramos felizes e não sabíamos!