Alberto Oliveira: “Burocracia emperra crescimento econômico de Santarém”
Alberto Oliveira, da Aces, diz que produção industrial está estagnada
A falta de crescimento do Produto
Interno Bruto (PIB) da produção industrial de Santarém do ano de 2009
para 2010 divulgado em uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE) deixou os empresários do Município preocupados.
Para a Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES) faltam
políticas públicas para que o Município volte a crescer e saia do 7º
lugar no PIB das cidades do Pará.
Dados do IBGE mostram que em 2009
Santarém ocupou o 7º lugar no PIB dos municípios do Pará, com uma
arrecadação de R$ 1.769.395.000,00, correspondendo a 3,03% da
participação do Estado. Já em 2010, a riqueza de tudo o que Santarém
produziu chegou a R$ 2.051.529.000,00, acentuando uma queda para 2.64%
na produção do Pará e permanecendo em 7º lugar.
O IBGE revelou que Belém e Barcarena
foram os municípios que mais perderam participação em 2010, 5,2% e 1,4%,
respectivamente. Parauapebas ganhou 10,8 pontos percentuais em
participação e se consolidou como o segundo maior PIB do Estado.
Barcarena e Ananindeua em 2010
alternaram suas posições ocupadas em 2009, Oriximiná deixou de
participar do ranking e Canaã dos Carajás aparece em oitavo, levando
Castanhal e Paragominas a perderem uma posição, Tucuruí e Santarém
mantiveram suas posições.
Para o presidente da ACES, Alberto
Oliveira, Santarém é um Município de 300 mil habitantes e o terceiro
mais populoso do Pará, mas a produção industrial está estagnada e apenas
na 7ª colocação do Produto Interno Bruto (PIB), das cidades do Pará.
Quando se transforma esse PIB em renda per capita, segundo ele, Santarém
ocupa o 28º lugar no Pará.
“Percebemos claramente que existe a
necessidade de que se devolvam políticas de desenvolvimento para
Santarém. Não podemos conviver com um PIB de R$ 6.900,00 por pessoa, que
é a metade de Belém e 1/5 do PIB de Parauapebas”, declara.
De acordo com Alberto Oliveira, existe a
necessidade de que sejam definidas políticas de crescimento e
desenvolvimento e criação de indústrias, principalmente por se observar
dentro dos dados do IBGE, que os municípios do Pará que investiram mais
em indústrias tiveram um crescimento mais acentuado.
“Nós saímos de um PIB de 3.03% do Estado
para 2.64%, então, de 2009 para 2010 caímos e há a necessidade de
revertemos esses números para dar crescimento com sustentabilidade”,
alerta.