sexta-feira, 2 de agosto de 2013

BUROCRACIA X DESENVOLVIMENTO

Alberto Oliveira: “Burocracia emperra crescimento econômico de Santarém”

Alberto Oliveira, da Aces, diz que produção industrial está estagnada

Alberto Oliveira
Alberto Oliveira
A falta de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da produção industrial de Santarém do ano de 2009 para 2010 divulgado em uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deixou os empresários do Município preocupados. Para a Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES) faltam políticas públicas para que o Município volte a crescer e saia do 7º lugar no PIB das cidades do Pará.
Dados do IBGE mostram que em 2009 Santarém ocupou o 7º lugar no PIB dos municípios do Pará, com uma arrecadação de R$ 1.769.395.000,00, correspondendo a 3,03% da participação do Estado. Já em 2010, a riqueza de tudo o que Santarém produziu chegou a R$ 2.051.529.000,00, acentuando uma queda para 2.64% na produção do Pará e permanecendo em 7º lugar.
O IBGE revelou que Belém e Barcarena foram os municípios que mais perderam participação em 2010, 5,2% e 1,4%, respectivamente. Parauapebas ganhou 10,8 pontos percentuais em participação e se consolidou como o segundo maior PIB do Estado.
Barcarena e Ananindeua em 2010 alternaram suas posições ocupadas em 2009, Oriximiná deixou de participar do ranking e Canaã dos Carajás aparece em oitavo, levando Castanhal e Paragominas a perderem uma posição, Tucuruí e Santarém mantiveram suas posições.
Para o presidente da ACES, Alberto Oliveira, Santarém é um Município de 300 mil habitantes e o terceiro mais populoso do Pará, mas a produção industrial está estagnada e apenas na 7ª colocação do Produto Interno Bruto (PIB), das cidades do Pará. Quando se transforma esse PIB em renda per capita, segundo ele, Santarém ocupa o 28º lugar no Pará.
“Percebemos claramente que existe a necessidade de que se devolvam políticas de desenvolvimento para Santarém. Não podemos conviver com um PIB de R$ 6.900,00 por pessoa, que é a metade de Belém e 1/5 do PIB de Parauapebas”, declara.
De acordo com Alberto Oliveira, existe a necessidade de que sejam definidas políticas de crescimento e desenvolvimento e criação de indústrias, principalmente por se observar dentro dos dados do IBGE, que os municípios do Pará que investiram mais em indústrias tiveram um crescimento mais acentuado.
“Nós saímos de um PIB de 3.03% do Estado para 2.64%, então, de 2009 para 2010 caímos e há a necessidade de revertemos esses números para dar crescimento com sustentabilidade”, alerta.