Gisele Bündchen e o marido escapam de incêndio
Um incêndio assustou a vizinhança de Back Bay, em Boston, na
quarta-feira, (27), onde fica a casa da modelo Gisele Bündchen e do
jogador de futebol americano, Tom Brady.
No incidente, 2 bombeiros morreram e 12 pessoas pessoas ficaram feridas.
Gisele e o marido conseguiram escapar ilesos do incêncio que aconteceu a
quatro casas ao lado da residência do casal.
Eles chegaram a ir para a casa de um amigo com medo de que o fogo se expandisse no bairro.
Em seu perfil no Facebook, o jogador fez um agradecimento ao trabalho do
corpo de bombeiros. “Em nome da minha família, eu quero oferecer a
minha profunda simpatia e condolência ao Corpo de Bombeiros de Boston e
seus familiares por sua coragem e por seus bombeiros altruístas que
deram suas vidas para nos proteger hoje, e para toda comunidade de
bombeiros que nos protegem diariamente. Todos vocês estarão em nossos
pensamentos e nossas orações”, publicou.
Pelo Twitter, programa New Day da CNN mata Pelé
Emissora dos Estados Unidos é corrigida pelos próprios seguidores na rede social
SÃO PAULO - Na manhã desta sexta-feira, o programa New Day, da emissora de televisão a cabo norte-americana CNN,
publicou em seu Twitter que o ex-jogador Pelé havia morrido.
'Ex-jogador brasileiro Pelé morre aos 74 anos', escreveu o canal em sua
página na rede social. Pelé, que na verdade tem 73 anos (completa 74 em
23 de outubro), viajava entre Londres e Nova York quando o fato foi
noticiado, segundo informações dadas pela assessoria do ex-atleta ao Portal Imprensa.
A noticia rapidamente correu entre os seguidores da CNN nas redes
sociais. Minutos depois, após ser contatada por um dos representantes de
Pelé, o programa retirou a informação do ar e se desculpou pela notícia
falsa.
PELÉ NAS REDES
Ativo nas redes sociais, Pelé tuitou com Neymar, do Barcelona, na manhã
dessa sexta-feira. Por meio de sua conta pessoal, o Rei do Futebol ainda
não se pronunciou. Na troca de mensagens com o craque do time espanhol,
Pelé comentou sobre a despedida da Kombi, a perua que não será mais
produzida na Volkswagen.
Agência chinesa dá nota 'A' ao Brasil
A milhares de quilômetros de Nova York, uma agência de classificação de
risco vê o Brasil em posição muito mais confortável do que a Standard
& Poor’s, a Moody’s e a Fitch. Para a chinesa Dagong Global Credit
Rating, o Brasil tem rating "A-". Assim, a agência de classificação de
risco estatal da China coloca o Brasil três patamares acima da avaliação
anunciada, na segunda-feira, 24, pela Standard & Poor’s.
Ao contrário dos comentários duros contra o governo brasileiro, a Dagong
tem avaliação mais amena. A última revisão da nota brasileira foi feita
em janeiro, quando reafirmou a nota "A-" e disse que o ambiente para a
dívida brasileira é relativamente estável. "A situação política
basicamente estável do Brasil e a vantagem da atual presidente Dilma
Rousseff na eleição presidencial são fatores favoráveis para a
continuidade e estabilidade das políticas", diz relatório divulgado em
Pequim.
Os analistas chineses reconhecem, porém, que nem tudo são flores. "O
ambiente político interno complexo constrange as reformas estruturais de
longo prazo, que são repletas de grandes dificuldades."
Em um ponto Dagong e S&P concordam: a política fiscal. "O déficit
fiscal e a situação da dívida pioraram de forma consistente. Afetados
pelo gasto que aumentou significativamente, o déficit público aumentou
para o equivalente a 3% do PIB em 2013", diz a Dagong. Economistas da
agência preveem que a dívida pública subirá para 68,2% do PIB em 2014.
Criada em 1994 pelo governo, a Dagong é a resposta de Pequim às agências
ocidentais. Com critérios diferentes dos usados pelas concorrentes, a
agência se gaba de ter sido a primeira a rebaixar a nota soberana dos
EUA - movimento seguido por S&P, Moody’s e Fitch. As informações são
do jornal O Estado de S. Paulo.
'Pensei até em me matar', diz acusado de estupro pela internet
Mensagem de "alerta" para mulheres acusava autônomo de ser estuprador.
Polícia diz que crimes de calúnia e difamação na rede podem ser punidos.
Do G1 PA
O autônomo
Rafael Silva conta que viveu um pesadelo após ser caluniado na internet:
a imagem dele, junto com um texto que o acusava de praticar crimes
sexuais, foi compartilhada em redes sociais e por grupos de mensagens de
celular em Belém. Segundo a suposta denúncia, ele seria portador do vírus HIV, e teria estuprado mulheres (veja vídeo ao lado).
Silva procurou a
polícia para esclarecer a situação. O caso está sendo investigado como
crime virtual. “A partir do momento que eu soube dessa história eu
comecei a entrar em desespero. Porque vem sujar a sua imagem com uma
coisa que não existe. Pensei até em me matar”, afirma Rafael.
Pensei até em me matar"
Rafael Silva, vítima de calúnia pela internet
"De todas as
mídias que foram divulgadas ele tem impressão, e agora é aguardar a
polícia fazer o trabalho dela e identificar o endereço virtual para se
chegar possivelmente ao autor das ofensas, para que seja feita a
justiça”, disse o advogado da vítima, Marcelo Isakson.
Conduta nas redes sociais
O
uso da internet para caluniar e difamar pessoas é crime. De acordo com a
polícia, as ocorrências são cada vez mais frequentes nas redes sociais,
mas as denúncias podem ser apuradas caso a vítima reúna provas
suficientes.
“A vítima
tem que pegar a materialidade desse delito, imprimir as ofensas, se for o
caso de celulares, identificar onde está o que pode ser configurado um
crime. Você pode procurar uma delegacia ou você pode fazer um
procedimento no fórum nos juizados especiais”, esclarece a delegada
Beatriz Silveira.
Assédio digital
Uma
estudante viveu uma situação semelhante a do autônomo. Ela, que pediu
para não ser identificada, conta que foi ameaçada e perseguida pela
internet - as mensagens foram enviadas até para o namorado da jovem.
“Até fiquei um pouco prejudicada, porque eu fiquei com problemas
psicológicos”, conta a vítma.
As duas
situações vividas pelas vítimas são de crimes tecnológicos, ou seja,
quando alguém se utiliza do mundo virtual para praticar delitos já
comuns do dia a dia, como fazer ofensas ou comentários falsos e até
atribuir a uma pessoa um crime que não cometeu.
“Já existem
leis específicas regulamentando a situação, mas se essas leis não forem
competentes há ainda o código penal que pode ser utilizado para punir
esses indivíduos”, explica o advogado Mário Paiva.
Marco civil
Para
tentar inibir as condutas ilícitas e antiéticas na rede mundial de
computadores, foi aprovado pela Câmara de Deputados, no último dia 25 de
março, o Marco Civil da Internet,
uma espécie de constituição da rede que assegura a neutralidade e o
direito de privacidade na internet, além de reforçar a necessidade de
punições para provedores e sites que não removerem conteúdos ofensivos
mediante decisão judicial. O projeto ainda deve ser analisado pelo
Senado.
BC coloca hoje à venda novo lote de moedas de ouro da Copa do Mundo
Moeda de ouro se esgotou em dois dias, segundo o Banco Central.
Lote extra também contempla outras moedas comemorativas da Copa.
Do G1, em Brasília
O Banco Central
informou que começa a vender nesta sexta-feira (28) lotes
complementares das moedas comemorativas da Copa do Mundo FIFA Brasil
2014, incluindo as de ouro.
Lançadas em 29 de janeiro, as moedas de ouro se esgotaram em dois dias e as demais contam com estoques residuais em algumas representações do BC, informou a instituição no início da semana.
"A
nova tiragem contempla 1.800 moedas de ouro, 6 mil de cada moeda de
prata e 2.600 de cada moeda de cuproníquel [liga metálica que mistura
cobre e níquel] em cartelas individuais, além de 8 mil cartelas-conjunto
de cuproníquel. Com essa tiragem, somada às quantidades destinadas para
o mercado internacional, o BC atinge a tiragem máxima autorizada pelo
Conselho Monetário Nacional para o programa de moedas da Copa do Mundo
da FIFA Brasil 2014TM", informou o BC.
As
moedas poderão ser adquiridas no site do Banco do Brasil ou nas
representações do BC e, segundo a autoridade monetária, pode haver
limitação do número de moedas a serem adquiridas por pessoa.
Nas
representações do BC, o pagamento deve ser feito exclusivamente em
dinheiro, acrescentou a instituição. Nas compras pela Internet, pode ser
feito através de boleto bancário ou, se o comprador for correntista do
BB, por meio de débito em conta.
Modelos
Ao todo, são nove modelos de moedas especiais fabricadas pela Casa da Moeda: uma de ouro, duas de prata e seis de cuproníquel.
Segundo o BC, a de ouro faz alusão à Taça da Copa do Mundo da Fifa e ao momento do gol.
Uma das moedas
de prata apresenta o mascote oficial da Copa de 2014, o Fuleco, enquanto
a outra conta com uma homenagem às doze cidades-sede da competição.
Também deverá
ser comercializada uma cartela com o conjunto das seis moedas de
cuproníquel. Elas vão compor a série “Jogadas do Futebol”, retratando
lances típicos do esporte: a defesa do goleiro, a cabeçada, a matada no
peito, o passe, o drible e o gol.
Características
A moeda de ouro tem o valor de face de R$ 10, mas custa R$ 1.180. O peso é de 4,4 gramas.
A de prata, por
sua vez, tem valor de face de R$ 5, pesa 27 gramas e custa R$ 190.
Serão vendidas 12 mil destas moedas na tiragem inicial, sendo 5 mil
unidades para o mercado nacional e o restante para o mercado
internacional.
Já as moedas de
cuproníquel têm valor de face de R$ 2, pesam 10,17 gramas e custam R$
30 cada. Inicialmente, serão comercializadas 7,4 mil unidades, sendo 5
mil unidades para o mercado nacional e o restante para o mercado
internacional.
De acordo com o BC, a cunhagem máxima por tipo está limitada a 20 mil unidades.
Médicos trocam crânio de mulher por prótese de plástico impressa em 3D
Paciente tinha doença rara que fazia crânio ficar com 5 cm de espessura.
Cirurgia foi feita no Centro Médico Universitário de Utrecht, na Holanda.
Do G1, em São Paulo
Hospital desenvolveu prótese em impressora em três dimensões para substituir a parte superior do crânio de uma mulher de 22 anos (Foto: Reprodução/YouTube/UMC Utrecht)
Um
hospital holandês obteve com sucesso a primeira cirurgia de troca da
parte superior do crânio de uma paciente por uma prótese plástica criada
em impressão 3D. A mulher de 22 anos sofria de uma doença rara que
engrossava o crânio de forma anormal. No caso dela, o crânio tinha 5
centímetros de espessura, quando o normal seria 1,5 centímetro.
A cirurgia foi realizada no Centro Médico Universitário de Utrecht, na Holanda,
e durou 23 horas. Próteses criadas em impressoras 3D já haviam sido
usadas para substituir pares do crânio, mas esta é a primeira vez que
quase toda a caixa craniana é substituída em um paciente.
O procedimento
gera resultados melhores porque o uso de peças com essa tecnologia
instantânea permite fazer uma reconstrução mais precisa.
"Usando a
impressão 3D, podemos fazer um para o tamanho exato”, explico o médico
Bon Verweij, que comandou a cirurgia, em entrevista ao jornal Dutch
News. “Isto não só tem grandes vantagens estéticas, mas a função do
cérebro dos pacientes muitas vezes se recupera melhor do que usar."
A cirurgia foi
realizada há três meses, mas o hospital anunciou o procedimento nesta
sexta-feira (26) depois de se certificar que a mulher se recuperou
completamente. "Ela já voltou ao trabalho e é impossível perceber que
ela foi operada", afirmou.
Beijo gay ainda incomoda maioria dos brasileiros
Quase 60% da população brasileira ainda se incomoda ao ver um beijo
entre dois homens ou duas mulheres em locais públicos. Pelo menos é o
que aponta uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Econômicas
Aplicadas (Ipea), divulgada nesta quinta-feira (27).
A pesquisa, que é uma nova edição do Sistema de Indicadores de Percepção
Social, ouviu 3.810 pessoas de diversas regiões do país, e, segundo os
dados, 59,2% dos entrevistas se disseram incomodados ao assistir a um
beijo gay. Sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, o índice ficou
bem dividido, com 50% dos entevistados se mostrando favorável, enquanto
que a outra metade considera que o matrimônio deveria ser proibido.
Curiosamente, quando não era mencionado direitos ou casamento, mas
apenas a relação afetiva entre pessoas do mesmo sexo, a aceitação foi
menor: Somente cerca de 41% dos participantes da pesquisa opinaram que
um casal gay pode viver um amor igual a um casal heterossexual.
De acordo com os pesquisadores, essa diferença mostra que a população se
apresenta mais tolerante quando se trata da igualdade de direitos, mas a
aceitação da afetividade ainda é restrita. A pesquisa ainda apontou que
a tolerância é maior entre os jovens e menor que a média entre os
idosos.
RELIGIÃO
A pesquisa também apontou que grupos religiosos são mais intolerantes à
afetividade entre pessoas do mesmo sexo que outros grupos sociais. A
católicos se apresentaram 1,4 vez mais intolerantes que a média
nacional.
Neste cenário, os evangélicos foram considerados o grupo mais
intolerante, segundo a pesquisa. De acordo com os dados, a porcentagem
de evangélicos contra o casamento gay é 3,5 vezes maior que a média
nacional, enquanto a porcentagem dos que aceitam a possibilidade de amor
entre homossexuais é 2,1 vezes maior.
Acordo com governo sufoca Caixa e banco já prepara plano B
FOLHA DE SÃO PAULO
JULIO WIZIACK
MARIANA CARNEIRO
DE SÃO PAULO
JULIO WIZIACK
MARIANA CARNEIRO
DE SÃO PAULO
A Caixa só tem fôlego para operar até setembro do ano que vem sem que
haja uma nova injeção de recursos do governo, seu controlador.
O banco estatal já prevê reduzir o ritmo de crescimento dos empréstimos
neste ano, em razão dessa menor disposição de recursos. Por isso, também
fechou acordo com o Ministério da Fazenda para reduzir em quase à
metade a parte do lucro que repassa anualmente ao governo.
Ainda assim, mantido o ritmo pretendido de aumento dos empréstimos
(entre 22% e 25%), será imprescindível ao banco receber um novo aporte
de dinheiro do governo em 2015.
Estimativas preliminares a que a Folha teve acesso indicam que a Caixa
precisará de pelo menos R$ 2 bilhões, a partir de setembro do ano que
vem, para fechar as contas.
Os recursos são necessários principalmente para manter a solidez do
banco. A cada R$ 100 que a instituição financeira empresta, tem que
manter pelo menos R$ 11 em caixa. Em dezembro, mantinha R$ 15.
Se o governo não injetar novos recursos, o banco poderá sofrer um baque nessa medida de solidez.
MAIS PRESSÃO
Essa não é a única fonte de pressão sobre a Caixa.
Com um crescimento mais lento da arrecadação de impostos, o governo está
contando com os repasses enviados pelas estatais ao Tesouro Nacional,
como a Caixa, para cumprir a meta fiscal.
Mesmo tendo combinado repassar menos neste ano, o banco já preparou um
plano B, a ser acionado caso a pressão do controlador por receitas
aumente.
Com um primeiro bimestre negativo em termos fiscais (leia texto na pág.
B1), há risco de o governo exigir o pagamento antecipado de dividendos
no primeiro semestre deste ano. Isso poderia agravar a necessidade de
uma injeção de dinheiro novo na Caixa em 2015.
Nos bastidores, o banco prepara algumas alternativas para fazer frente à
exigência, sem abrir mão de sua meta de ampliar empréstimos em até 25%
neste ano -hoje carro-chefe das receitas da Caixa.
CESSÃO DE CRÉDITO
A primeira delas é turbinar a cessão de crédito, por meio da emissão de
Letras de Crédito Imobiliário. Com a venda desses papéis, que são
lastreados em financiamentos imobiliários do banco, seria possível
ampliar sua captação por meios próprios.
A estratégia daria à Caixa mais dois meses de sobrevida em 2015, sem novo aporte do governo.
Outra opção é fazer emissões de dívida no mercado interno e no exterior.
A previsão do banco é captar cerca de R$ 4 bilhões no mercado externo em 2014.
A alternativa de buscar dinheiro lá fora, contudo, é mais difícil de ser acionada no curto prazo.
Por falta de regulamentação do Banco Central, a Caixa não pode usar os
recursos dessas captações para incorporar capital e elevar sua solidez.
O objetivo da Caixa é captar, ao todo, R$ 70 bilhões neste ano, um aumento de 43% ante o obtido no ano passado (R$ 49 bilhões).
Editoria de Arte/Folhapress |
Lobão admite pedir economia de energia na Copa
FOLHA DE SÃO PAULO
JULIA BORBA
VALDO CRUZ
DE BRASÍLIA
DE SÃO PAULO
JULIA BORBA
VALDO CRUZ
DE BRASÍLIA
DE SÃO PAULO
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que, caso as
reservas das hidrelétricas não aumentem nos próximos meses, o governo
poderá pedir à população que reduza voluntariamente o consumo de energia
para garantir o fornecimento durante a Copa do Mundo.
"Nós não estamos trabalhando com a hipótese de racionamento", disse
Lobão em entrevista ao jornal americano "Wall Street Journal".
"Temos a convicção de que isso não será necessário", completou o
ministro, que afirmou que é muito baixa a chance de apagão até novembro,
quando iniciam os períodos das chuvas.
Lobão disse ainda que o governo não pretende cobrar mais de quem consome
mais eletricidade -como aconteceu no fim do governo FHC. "Não vamos
repetir 2001."
TÉRMICAS
O governo já traçou os piores cenários para o setor elétrico caso o
ritmo e a quantidade de chuva neste ano não sejam suficientes para
reabastecer os reservatórios das usinas hidrelétricas.
Maioria acredita que estupro é culpa da mulher
Pesquisa divulgada no dia 27 pelo Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada (Ipea) apontou que 58,5% dos entrevistados concordaram
totalmente ou parcialmente com a frase “Se as mulheres soubessem como se
comportar, haveria menos estupros”. Em relação a essa pergunta, 35,3%
concordaram totalmente, 23,2% parcialmente, 30,3% discordaram
totalmente, 7,6% discordaram parcialmente e 2,6% se declararam neutros.
“Por trás da afirmação, está a noção de que os homens não conseguem
controlar seus apetites sexuais; então, as mulheres que os provocam é
que deveriam saber se comportar, e não os estupradores. A violência
parece surgir, aqui, também, como uma correção. A mulher merece e deve
ser estuprada para aprender a se comportar”, dizem os pesquisadores.
Os pesquisadores também perguntaram “Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas?”: 42,7% concordaram totalmente com a afirmação, 22,4% parcialmente; e 24% discordaram totalmente e 8,4% parcialmente.
Os pesquisadores também perguntaram “Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas?”: 42,7% concordaram totalmente com a afirmação, 22,4% parcialmente; e 24% discordaram totalmente e 8,4% parcialmente.
“O acesso dos homens aos corpos das mulheres é livre se elas não
impuserem barreiras , como se comportar e se vestir ‘adequadamente’”,
concluíram os pesquisadores.
Conforme o levantamento, 63% concordaram, total ou parcialmente, que “casos de violência dentro de casa devem ser discutidos somente entre os membros da família”, 89% dos entrevistados tenderam a concordar que “a roupa suja deve ser lavada em casa” e 82% que “em briga de marido e mulher não se mete a colher”.
Conforme o levantamento, 63% concordaram, total ou parcialmente, que “casos de violência dentro de casa devem ser discutidos somente entre os membros da família”, 89% dos entrevistados tenderam a concordar que “a roupa suja deve ser lavada em casa” e 82% que “em briga de marido e mulher não se mete a colher”.
Os dados fazem parte da pesquisa Sistema de Indicadores de Percepção
Social (SIPS) - Tolerância social à violência contra as mulheres, que
mostrou ainda que 78,1% dos entrevistados concordam totalmente e 13,3%
concordam parcialmente que a prisão é a punição adequada para o homem
que bate na esposa. A pesquisa colheu dados sobre casamento entre
pessoas do mesmo sexo e relação familiar.
Os pesquisadores sugerem que a população ainda tem “visão de família
nuclear patriarcal, ainda que sob uma versão contemporânea, atualizada.
Nessa, embora o homem seja ainda percebido como o chefe da família, seus
direitos sobre a mulher não são irrestritos, e excluem as formas mais
abertas e extremas de violência.
Os resultados apontam que a Lei Maria da Penha, que endurece as punições
para o agressor, contribuiu para minimizar a tolerância à violência
contra a mulher. Para a secretária Nacional de Enfrentamento à Violência
contra as Mulheres da Secretaria de Políticas para as Mulheres,
Aparecida Gonçalves, as tendências machistas vêm mudando. “Apesar de não
ter mudado ainda da forma como gostaríamos, elas vêm se alterando aos
poucos, principalmente no que tange à violência doméstica e familiar”.
Ao todo, 3.810 pessoas foram entrevistadas no ano passado, sendo 66,5%
mulheres.
ESTUPRO
Outra pesquisa do Ipea apresentou dados sobre o crime de estupro no
Brasil. A estimativa com base nos atendimentos prestados às vítimas é
que, a cada ano, 527 mil pessoas são estupradas no país. Apenas 10% dos
casos chegam ao conhecimento da polícia. A maioria das vítimas é mulher,
sendo 70% são crianças ou adolescentes. Mais de 92% dos agressores são
homens. Pais, padrastos, amigos e conhecidos representam 56,3% dos
criminosos.