ENCONTRADO EM JACAREACANGA AVIÃO DESAPARECIDO NO PARÁ VEJA AS PRIMEIRAS FOTOS
O delegado de Jacareacanga Lucivelton Santos, em contato via
telefone coma a reportagem do ORM News, confirmou que foi encontrado o bimotor
que estava desaparecido desde o dia 18 de março no Pará. A aeronave foi vista
por um garimpeiro na comunidade de Jaburu, a cerca de 15 quilômetros do centro
do município.
Homens da Força Aérea Brasileira (FAB), Exército e Corpo de
Bombeiros, foram levados até o local, mas até então, não foram encontrados
corpos ou sobreviventes. As buscas e a perícia devem iniciar efetivamente na
manhã desta quarta-feira (23), quando será montada uma operação. "Como se
trata de uma área de difícil acesso, é praticamente impossível alguém chegar lá
sem orientação.
Pela manhã isolaremos a área para impedir que curiosos entrem, já que é necessário fazer todos os levantamentos de investigação sobre a queda", explicou o delegado.
Pela manhã isolaremos a área para impedir que curiosos entrem, já que é necessário fazer todos os levantamentos de investigação sobre a queda", explicou o delegado.
O avião foi encontrado com uma parte enterrada ao chão, o
que demonstra que ele tenha caído de bico. "Pela forma como o avião está,
aparentemente ninguém sobreviveu à queda", complementou o delegado.
Relembre o caso
O bimotor Beechcraf Baron decolou do aeroporto de Itaituba às 11h40 do dia 18 de março e sumiu cerca de uma hora e 20 minutos depois do piloto ter feito o último contato pelo rádio. Além das buscas aéreas, voluntários, que incluem moradores de Jacareacanga, funcionários do Distrito Sanitário Indígena e indígenas da tribo Munduruku fizeram procuras diárias na mata, já que foram oferecidas recompensas para quem encontrasse algo.
O bimotor Beechcraf Baron decolou do aeroporto de Itaituba às 11h40 do dia 18 de março e sumiu cerca de uma hora e 20 minutos depois do piloto ter feito o último contato pelo rádio. Além das buscas aéreas, voluntários, que incluem moradores de Jacareacanga, funcionários do Distrito Sanitário Indígena e indígenas da tribo Munduruku fizeram procuras diárias na mata, já que foram oferecidas recompensas para quem encontrasse algo.
Na aeronave viajavam cinco pessoas: três técnicas de
enfermagem: Rayline Sabrina Brito Campos, Luciney Aguiar de Sousa e Raimunda
Lúcia da Silva Costa, o motorista Ari Lima e o piloto Luiz Feltrin. Uma das
passageiras chegou a mandar mensagens de celular a um tio avisando que o avião
passava por problemas.
Durante mais de um mês de buscas, a FAB empregou 50
militares na missão de busca, incluindo os do Salvaero Amazônico; empregou um
helicóptero H-60 Blackhawk e aviões SC-105 Amazonas e P-3 Orion na operação,
que até o dia 16 deste mês, já haviam voado mais de 200 horas tentando
encontrar a aeronave.