segunda-feira, 12 de maio de 2014

DEPUTADO NÉLIO AGUIAR EM AÇÃO...

Terminal Hidroviário é retirado da lista de prioridades do governo do Estado

A denúncia foi feita pelo deputado Nélio Aguiar, na tribuna da Alepa

Deputado Nélio Aguiar
Deputado Nélio Aguiar
O deputado Nélio Aguiar (DEM) utilizou o horário de lideranças da Assembléia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), na quarta-feira, 7, para manifestar novamente insatisfação com a falta de investimentos em obras estruturantes para o Estado do Pará. “É um absurdo o que ocorre com o nosso Estado. Assisti uma reportagem sobre dois aeroportos no Ceará, que tem infraestrutura completa, mas não tem nenhuma linha área em operação, enquanto isso, em Santarém o aeroporto, que recebe cerca de 500 mil passageiros ao ano, está obsoleto e não sai do papel a construção do novo terminal de passageiros pelo governo Federal, assim como a construção do nosso terminal hidroviário de cargas e passageiros, que foi retirada da lista de prioridade do governo estadual. Então, convoco todos os parlamentares desta Casa a elaborar uma lista com as obras estruturantes indispensáveis, para o desenvolvimento não somente do Oeste, mas de todo o Pará para que os candidatos à presidência da República assumam o compromisso na realização dessas obras”, disse Nélio Aguiar.
O Deputado disse, ainda, que o Pará é sempre relegado a 2º plano pelo Governo Federal. “Na BR163, a Santarém- Cuiabá, atoleiros e pontes de madeira colocam em risco a vida das pessoas, o cais de arrimo de Santarém está obsoleto e cheio de falhas estruturais, que levam ao alagamento de todo o centro comercial da cidade na época das cheias. Enquanto isso, foi construído um estádio em Manaus para receber 3 jogos da Copa Mundo. Um investimento milionário que não terá utilidade nenhuma depois da Copa, pois o estado do Amazonas não tem tradição em futebol e no Pará a prioridade é investir na construção de hidrelétricas para gerar energia para outros estados, sem alteração da lei do ICMS para ser cobrado na origem, sem o cumprimento das condicionantes para mitigação das mazelas sociais atreladas ao projeto”, protestou Nélio Aguiar.