Ezequiel Castanha foi preso durante Operação composta pela PF, Ibama e Força Nacional
Ezequiel Castanha foi preso durante Operação
Conforme as informações do coordenador
da base do Ibama de Novo Progresso, Ademir Guarniero, já existia mandado
de prisão preventiva para Edivaldo Dalla Riva (Paraguaio) decretada na
Operação Castanheira em agosto de 2014. Edivaldo estava foragido, e com a
chegada da Polícia Federal não ofereceu resistência e ficou preso na
sede do Ibama de Novo Progresso..
Ezequiel Castanha foi encontrado fora do
seu domicilio, em ambiente de trabalho em uma chácara no bairro Jardim
América, por volta das 18h00min de sábado (21), aonde solicitaram para
que o mesmo fosse até a sede do Ibama, Castanha também não ofereceu
resistência, ao chegar no Ibama foi lhe dado voz de prisão.
Para prender o empresário Geovani
Marcelino Pascoal foram realizadas duas buscas, no Hotel de sua
propriedade na avenida Jamanxim e outra em sua residência na avenida
Pará, próximo do Chopão. A Polícia Federal, Ibama e Força Nacional
fizeram plantão até a 01:00 hora da manhã de domingo (22), mas Giovane
não apareceu. Ademir Guaniero comentou que a esposa de Geovani e seu
advogado afirmaram que o mesmo iria se apresentar em companhia de seu
advogado. A partir de agora Geovani Marcelino Pascoal é considerado um
foragido da Polícia.
“Essas pessoas são considerados pelo
Ibama como desmatadores compulsivos e estão respondendo na justiça por
desmatamento em potencial em cometimento de prática ilícita ambiental.
Qualquer decisão posterior será dada pela Justiça”, declarou o
coordenador da Base do Ibama em Novo Progresso, Ademir Guaniero.
Ezequiel Castanha e Edivaldo Dalla Riva (Paraguaio) ficaram presos na
sede do Ibama à disposição da Justiça, às 14:30 horas de hoje (domingo)
foram levados de helicóptero pelos agentes federais para o município de
Itaituba e posteriormente para a sede da Polícia Federal de Santarém.
OPERAÇÃO CASTANHEIRA: A
Operação Castanheira foi deflagrada pela Polícia Federal em agosto de
2014. Na Operação, 22 mandados de busca e apreensão, 11 de prisões
preventivas, 3 prisões temporárias e 4 conduções coercitivas foram
cumpridas, Em Novo Progresso das 11 pessoas envolvidas somente seis
forma presos. Considerado chefe da quadrilha, Ezequiel Castanha,
conseguiu fugir, chegou ser considerado foragido da justiça Brasileira,
procurado pela Interpol, posteriormente se apresentou pagou fiança e foi
liberado. Além de Novo Progresso no Pará, diligências foram realizadas
também em cidades de São Paulo, Paraná e Mato Grosso.
Os envolvidos são considerados os
maiores desmatadores da Amazônia brasileira atualmente e foram
indiciados pelos crimes de invasão de terras públicas, furto, sonegação
fiscal, crimes ambientais, falsificação de documentos, formação de
quadrilha e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas podem ultrapassar os
50 anos de reclusão aos condenados. Participam da ação 96 policiais
federais e 19 servidores do Ibama. O nome da Operação é uma alusão à
árvore castanheira que é protegida por lei e símbolo da Amazônia,
abundante na região de Novo Progresso.
Fonte: RG 15/O Impacto e Adécio Piran.