terça-feira, 7 de julho de 2015

AGORA É GOLPE?

O cerco se fecha: agora é o golpe

(*) Samuel Lima

O cenário político neste começo de segundo semestre de 2015 está profundamente marcado com as tintas do golpismo. O processo começou lá atrás, na proclamação do resultado que consagrou a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Mal o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou a vitória da candidata, seus adversários já ingressavam com pedido de anulação das eleições, sob alegação de fraude. As provas? Material publicado na internet.

O fato é que desde o final de outubro de 2014 até junho deste ano, uma sequência de fatos e factoides produzidos por Eduardo Cunha e Renan Calheiros (Congresso Nacional); Sérgio Moro e Polícia Federal (Lava Jato, com vazamentos seletivos e militância política pró-tucanos dos delegados da PF no Paraná), reproduzidos e gerados pela mídia monopolista, somados aos erros e desatinos do governo Dilma e do Partido dos Trabalhadores (PT), produziram esse cerco pelo qual passa a Presidente da República. Uma onda de ódio, intolerância política e irracionalidade se espalha nos bares da vida e nos espaços de convivência na internet (as chamadas “redes sociais”).