Imagem mostra bandido e vítima em um Cartório da cidade
Uma modalidade bem conhecida do crime de
estelionato, o ‘golpe do falso depósito’ ou do ‘envelope vazio’
praticado por um falso empresário deixou uma família revoltada na semana
passada, em Santarém. A dona de casa Rubenita Maria Viana Almeida
procurou a 16ª Seccional da Polícia Civil, no último fim de semana, para
denunciar um homem que comprou o seu carro, mas não pagou.
Durante a negociação do veiculo, segundo
Rubenita, o homem se identificou por Victor e disse que era natural de
Goiânia, no Estado de Goiás.
Ela contou que após colocar uma placa de
venda no seu carro de marca Volkswagen, cor vermelha, placas NSN-4102,
foi procurada por um homem que se mostrou interessado em fazer o negócio
e, que chegou a lhe apresentar um comprovante de depósito, durante a
transferência de propriedade do automóvel em um Cartório, no dia 11
deste mês, para o nome dele.
Porém, ela relata que dois dias depois
de ter sido feita a transferência bancária, quando procurou o banco para
verificar se realmente o depósito havia sido feito, se surpreendeu,
pois nenhum dinheiro havia em sua conta, enquanto que o suposto
comprador já havia levado o seu veículo.
“Ele me enganou. Me levou um comprovante
no Cartório, de que havia depositado o valor do carro na minha conta
bancária, através de cheque, em um caixa eletrônico de um banco local e,
que seria compensado dois dias depois, mas fui verificar e descobri que
não tinha dinheiro nenhum. Isso é revoltante, porque ele aproveitou os
dois dias para fazer todo o processo de transferência do meu carro pro
nome dele. Quero que a população me ajude a encontrar esse larápio. Ele
levou o meu carro, não me pagou e ainda mentiu que tinha feito o
depósito”, disse a dona de casa Rubenita, revoltada por ter sido
enganada por um bandido.
Imagens do circuito interno de TV do
Cartório mostram o homem no momento da transferência do carro para o
nome dele, no dia 11 deste mês. Quem souber do paradeiro do veículo deve
entrar em contato com os órgãos de segurança, através do serviço 190,
do Núcleo Integrado de Operações (NIOP).
Por: Manoel Cardoso/Blog do Colares