quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

DEFESA CIVIL FAZ LEVANTAMENTO DE ÁREAS DE RISCO NA GRANDE ÁREA DO MARACANÃ

Equipes da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) e Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra) fizeram, na manhã desta quarta-feira (18), um levantamento das áreas de risco na Grande Área do Maracanã. Foram vistoriados pontos de alagamento e uma ocupação na Área de Preservação Permanente (APP) do Lago do Papucu.
 
O primeiro ponto visitado foi uma casa, na qual a areia colocada no terreno impedia o escoamento da água, ocasionando inundações nas casas vizinhas. Mais adiante, no bairro Nova Vitória, a rua em frente à Unidade Básica de Saúde também alaga quando chove. O terceiro ponto vistoriado foi a APP.
 
Segundo a Defesa Civil, a quantidade de moradores nessas situações está sendo levantada e um relatório sendo elaborado para um plano de ação nesses locais. “A gente verificou as casas irregulares no Lago do Papucu e também a enchente que alaga algumas casas. Antes tinha como escoar. Agora, como foi fechado o terreno, a água foi invadindo as casas. A gente vai ver a questão das pontes, que falta madeira, vão retirando e fica difícil a passagem das pessoas”, afirmou a coordenadora da Defesa Civil, Laura Lopes.
 
Em relação ao crime ambiental no Lago do Papucu, a Semma alerta. “Já vem ocorrendo há vários anos, o povo se instalando aqui dentro da Área de Preservação Permanente, ao longo da margem do igarapé. A gente está anotando essas demandas e vamos levar para a secretária para ver quais são as providências. Existe uma punição: primeiro a desobstrução, que é tirar todo mundo aqui da invasão; em seguida, notificar e, se for o caso, autuar com multa todos os moradores que aqui estão”, destacou o chefe da Divisão de Fiscalização da Semma, Vianey Pinto.
 
De acordo com a Defesa Civil, Santarém possui 23 áreas de risco. A intenção é vistoriar o maior número possível de locais ainda em janeiro, focando no trabalho de prevenção de tragédias antes de as chuvas ficarem mais frequentes. Nestes primeiros 18 dias do ano, o órgão já vistoriou casas que alagam durante as chuvas, na Rua Pau Brasil, bairro Floresta; os riscos de desmoronamento na área da serra no bairro Matinha, além de uma ocupação irregular no Igarapé do Águia, no mesmo bairro; e o alagamento nas casas do Residencial Salvação, na noite de terça-feira (17).
 
Texto: João Machado – Assessora de Comunicação da Prefeitura de Santarém  

Foto: Rony Aires