terça-feira, 4 de abril de 2017

Santarém - conheça a história da cidade em 10 fotos

O município de Santarém, oeste do Pará. Para contar parte da história da cidade, o G1 Santarém reuniu 10 fotos que mostram alguns lugares e objetos que remetem ou lembram o lugar. Para a descrição das imagens, o G1 entrevistou a historiadora Terezinha Amorim.
1. Muiraquitã - Amuleto doado pelas índias aos esposos que iam para as guerras, com a finalidade de que eles tivessem sucesso na atividade. Outra função atribuída ao objeto diz que ele era um tipo de distintivo usado nas tribos tupaius. Quanto mais elevado fosse o grau do membro da sociedade, era o tipo de muiraquitã que usava. Isso justifica os diferentes tamanhos e formas que o amuleto apresenta. Uma terceira explicação diz que o muiraquitã era dado como dote para as índias que iriam se casar. (Foto: Karla Lima/G1)1. Muiraquitã - Amuleto doado pelas índias aos esposos que iam para as guerras, com a finalidade de que eles obtivessem sucesso na atividade. Outra função atribuída ao objeto diz que ele era um tipo de distintivo usado nas tribos tupaius. Quanto mais elevado fosse o grau do membro da sociedade, era o tipo de muiraquitã que usava. Isso justifica os diferentes tamanhos e formas que o amuleto apresenta. Uma terceira explicação diz que o muiraquitã era dado como dote para as índias que iriam se casar. (Foto: Karla Lima/G1)
2. Cerâmica - Formada por vasos (de gargalo, de cariátides e utilitários); muiraquitã; cachimbos e estatuetas, a cerâmica conta a história de Santarém. O que atualmente se sabe dos antepassados dos santarenos é registrado na cerâmica e tem valor e importância incontestáveis, sendo o maior legado deixado pelos índios tupaius. A cerâmica santarena é conhecida mundialmente. (Foto: Karla Lima/G1)2. Cerâmica - Formada por vasos (de gargalo, de cariátides e utilitários); muiraquitã; cachimbos e estatuetas, a cerâmica conta a história de Santarém. O que atualmente se sabe dos antepassados dos santarenos é registrado na cerâmica e tem valor e importância incontestáveis, sendo o maior legado deixado pelos índios tupaius. A cerâmica santarena é conhecida mundialmente. (Foto: Karla Lima/G1)
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3. Imagem de Nossa Senhora da Conceição -  Estátua de roca, estilo espanhol, vestida com tecidos e cabelos provenientes de doações, é utilizada desde o século 19 e acompanhada pelos fiéis santarenos no Círio da Conceição. Durante um processo de restauraçã (Foto: Andressa Azevedo/G1)3. Imagem de Nossa Senhora da Conceição - Estátua de roca, estilo espanhol, vestida com tecidos e cabelos provenientes de doações, é utilizada desde o século 19 e acompanhada pelos fiéis santarenos no Círio da Conceição. Durante um processo de restauração para chegar as características originais foi descoberto que a imagem não tinha olhos azuis como todos pensavam, mas sim negros. A imagem é um dos maiores símbolos da religiosidade dos católicos santarenos.(Foto: Andressa Azevedo/G1)
4. Igreja Matriz – Mesmo com muitas modificações arquitetônicas ao longo dos anos, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, conhecida como Matriz, é um dos prédios mais antigos da cidade. A construção da nova matriz começou em 1761. Além de ter um valor arquitetônico e histórico para a cidade, o interior do prédio é rico em arte sacra. (Foto: Karla Lima/G1)4. Igreja Matriz – Mesmo com muitas modificações arquitetônicas ao longo dos anos, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, conhecida como Matriz, é um dos prédios mais antigos da cidade. A construção da nova matriz começou em 1761. Além de ter um valor arquitetônico e histórico para a cidade, o interior do prédio é rico em arte sacra. (Foto: Karla Lima/G1)
5. Alter do Chão – Vila balneária no município Santarém reconhecida em 2009 pelo jornal inglês The Guardian como a mais bela praia do Brasil. Visitantes de todos os lugares do Brasil e do mundo movimentam a vila no período da Festa do Sairé – manifestação folclórica realizada anualmente em setembro que une rituais religiosos e disputa dos botos Tucuxi e Cor de Rosa. No período do verão, fica evidente na vila a Ilha do Amor, praia de areia branca e rio tranquilo. O acesso até o lugar é pela Rodovia Everaldo Martins, PA-457. Os visitantes também podem chegar à vila de barco pelo Rio Tapajós, num passeio que dura cerca de 3 horas. (Foto: Luana Leão/G1)5. Alter do Chão – Vila balneária no município Santarém reconhecida em 2009 pelo jornal inglês The Guardian como a mais bela praia do Brasil. Visitantes de todos os lugares do Brasil e do mundo movimentam a vila no período da Festa do Sairé – manifestação folclórica realizada anualmente em setembro que une rituais religiosos e disputa dos botos Tucuxi e Cor de Rosa. No período do verão, fica evidente na vila a Ilha do Amor, praia de areia branca e rio tranquilo. O acesso até o lugar é pela Rodovia Everaldo Martins, PA-457. Os visitantes também podem chegar à vila de barco pelo Rio Tapajós, num passeio que dura cerca de 3 horas. (Foto: Luana Leão/G1)
6.Encontro das águas – Paisagem natural formada em frente à cidade, onde os rios Tapajós e Amazonas se tocam, mas não se misturam. Em 2014, foi reconhecido como patrimônio cultural do Pará. Não há registros sobre como surgiu o fenômeno, mas nem sempre os rios foram unidos, pois eram separados por um pedaço de terra, conhecido como Ponta Negra, que fica em frente à cidade. Com o tempo, o fenômeno das terras caídas - quando a correnteza do rio bate com força nas margens e destrói o solo, provocando deslizamentos de terra – fez com que a o rio arrastasse uma parte da Ponta Negra fazendo os rios se aproximarem. (Foto: Arquivo/STC no Ar)6. Encontro das águas – Paisagem natural formada em frente à cidade, onde os rios Tapajós e Amazonas se tocam, mas não se misturam. Em 2014, foi reconhecido como patrimônio cultural do Pará. Não há registros sobre como surgiu o fenômeno, mas nem sempre os rios foram unidos, pois eram separados por um pedaço de terra, conhecido como Ponta Negra, que fica em frente à cidade. Com o tempo, o fenômeno das terras caídas - quando a correnteza do rio bate com força nas margens e destrói o solo, provocando deslizamentos de terra – fez com que a o rio arrastasse uma parte da Ponta Negra fazendo os rios se aproximarem. (Foto: Arquivo/STC no Ar)
7. Canhões da Praça do Centenário – Em 1948, por ocasião do primeiro centenário da elevação de Santarém a categoria de cidade, foi construída como presente para o bairro da Aldeia, a Praça conhecida também como São Raimundo Nonato. O local recebeu dois canhões que seriam utilizados na fortaleza do município, que seria construída onde atualmente é a Praça do Mirante, mas as obras nunca foram concluídas e consequentemente os canhões nunca foram instalados. Santarém era um ponto de chegada, de onde saiam expedições para outros lugares. Para proteger a região contra a chegada dos povos inimigos a cidade recebeu seis canhões. Durante o processo de construção percebeu-se que a fortaleza era inviável para os propósitos, pois os canhões não poderiam alcançar o outro lado. Os canhões ficaram durante muito tempo abandonados. Além destes dois, outros dois estão no Campus da Ufopa, e mais dois no Aeroporto da cidade. (Foto: Luana Leão/G1)7. Canhões da Praça do Centenário – Em 1948, por ocasião do primeiro centenário da elevação de Santarém a categoria de cidade, foi construída como presente para o bairro da Aldeia a Praça do Centenário, conhecida também como São Raimundo Nonato. O local recebeu dois canhões que seriam utilizados na fortaleza do município, que seria construída onde atualmente é a Praça do Mirante, mas as obras nunca foram concluídas e consequentemente os canhões nunca foram instalados. Santarém era um ponto de chegada, de onde saiam expedições para outros lugares. Para proteger a região contra a chegada dos povos inimigos a cidade recebeu seis canhões. Durante o processo de construção percebeu-se que a fortaleza era inviável para os propósitos, pois os canhões não poderiam alcançar o outro lado. Os canhões ficaram durante muito tempo abandonados. Além destes dois, outros dois estão no Campus da Ufopa, e mais dois no Aeroporto da cidade. (Foto: Luana Leão/G1)
8. Charutinho – Faz parte da cultura imaterial de Santarém. O Festival do Charutinho é um evento gastronômico e cultural realizado na comunidade Ponta de Pedras e atrai centenas de visitantes durante o período. O festival foi criado para divulgar o que a comunidade faz de melhor além de servir como fonte de renda. No local, os visitantes podem desfrutar da praia de Ponta de Pedras. (Foto: Reprodução/ TV Tapajós)8. Charutinho – Faz parte da cultura imaterial de Santarém. O Festival do Charutinho é um evento gastronômico e cultural realizado na comunidade Ponta de Pedras e atrai centenas de visitantes durante o período. O festival foi criado para divulgar o que a comunidade faz de melhor além de servir como fonte de renda. No local, os visitantes podem desfrutar da praia de Ponta de Pedras. (Foto: Reprodução/ TV Tapajós)
9. Crucifixo de Von Martius – Uma das poucas imagens que retratam Cristo ainda vivo, o objeto chegou a Santarém a partir de um fato histórico pouco lembrado na época.  Frederich Von Martius fazia parte de uma expedição francesa que veio à Amazônia. Por volta de 1820, ele vinha para a região de Santarém e sofreu um naufrágio. Quando já estava perdendo os bens e preste a perder a vida, teria invocado Jesus Cristo dizendo que se fosse salvo iria mandar um crucifixo de bronze. Duas décadas depois, ele cumpriu a promessa e o objeto foi enviado a Santarém. (Foto: Karla Lima/G1)9. Crucifixo de Von Martius – Uma das poucas imagens que retratam Cristo ainda vivo, o objeto chegou a Santarém a partir de um fato histórico pouco lembrado na época. Frederich Von Martius fazia parte de uma expedição francesa que veio à Amazônia. Por volta de 1820, ele vinha para a região de Santarém e sofreu um naufrágio. Quando já estava perdendo os bens e preste a perder a vida, teria invocado Jesus Cristo dizendo que se fosse salvo iria mandar um crucifixo de bronze. Duas décadas depois, ele cumpriu a promessa e o objeto foi enviado a Santarém. O crucifixo fica no altar da Igreja Matriz. (Foto: Karla Lima/G1)
10. Imagem mais antiga da cidade - Doada pelo governador do Pará, quando Santarém foi elevada a categoria de vila. A imagem foi trazida de Portugal. Apesar de muitas pessoas acharem que se trata de uma peça feita em pedra, a imagem foi fabricada com madeira, no estilo barroco. Durante muito tempo foi a imagem utilizada na procissão do Círio. (Foto: Karla Lima/G1)10. Imagem mais antiga da cidade - Doada pelo governador do Pará, quando Santarém foi elevada a categoria de vila. A imagem foi trazida de Portugal. Apesar de muitas pessoas acharem que se trata de uma peça feita em pedra, a imagem foi fabricada com madeira, no estilo barroco. Durante muito tempo foi a imagem utilizada na procissão do Círio. (Foto: Karla Lima/G1)