
"Nós fomos atrás da Semap e fomos atendidos. A estrada estava bem precária. Pedimos ajuda e obtivemos rápida resposta. As máquinas começaram a trabalhar já na segunda-feira", disse Agildo Márcio, presidente da comunidade de Irurama, na região do Eixo Forte.

Agildo ressaltou que na comunidade, as pessoas começam a deslocar-se para a área urbana à partir de 5h30, com as chuvas esse processo de fluxo torna-se mais dificultoso. Disse ainda que a empresa de ônibus que faz linha para a comunidade já havia ameaçado suspender a rota. "Fomos atendidos. Esse serviço de melhorias ajudou muito nossa comunidade".
"A Semap tem deslocado frentes de trabalho para melhorar os pontos mais críticos no interior. Sabemos a situação das estradas e estamos atuando para manter a trafegabilidade. Pedimos compreensão a população, já que às vezes, por conta da chuva os serviços demoram um pouco para serem finalizados. Todavia estamos cumprindo um cronograma planejado e que vem sendo executado dentro do que foi estabelecido", ressaltou o secretário de Agricultura e Pesca, Bruno Costa.
Descentralização

Para atender um número maior de comunidades, a Semap descentralizou suas ações e frentes de trabalho. Na estrada de Santarém-Miri, ramais do entorno estão sendo atendidos pelos serviços emergências, realizados em pontos críticos como ladeiras e trechos mais íngremes.
O comunitário Alessandro Silva, que mora no ramal do Paricá, disse que a região possui muitas áreas mecanizadas, produtoras de mandioca que abastecem várias fábricas de farinha e que a estrada de Santarém-Miri é uma das principais vias de ligação. Disse ainda que a melhoria no Igarapé Seco vai facilitar e muito para escoar a produção e também o transporte dos comunitários para a cidade.

Danielle Oliveira
Agência Santarém