
Ao todo, três ambientes foram prestigiados com a mostra dos produtos e fotos que retratavam o dia a dia dos indígenas. O primeiro local a receber a exposição foi o Rio Tapajós Shopping, no dia 29 de abril; logo em seguida, em 4 de maio, foi a vez do Mercadão 2000; o terceiro e último espaço a abrir as portas para a exposição foi a Ufopa.

"Foi a primeira vez que alguém veio até nós solicitar o espaço cultural Muiraquitã para divulgação e nós achamos fantástico poder receber a exposição dos indígenas Warao. O trabalho deles é diferente e fez com que mais uma vez cumpríssemos com nossa missão integrada de compartilhar esse espaço para a divulgação cultural. Vamos continuar de portas abertas para outros momentos, colaborando com a divulgação dos trabalhos ", garantiu Estefany Couto, da Diretoria de Cultura da Ufopa.


"Desde que o município foi surpreendido com essa demanda nós buscamos atendê-los encontrando um local para acolhimento. Veio então a preocupação com a saúde, o processo de educação, de forma a sempre respeitar suas origens. Agora demos mais um passo importante nesse acolhimento com a realização das exposições, visando a futura autonomia desse povo por meio da geração de renda", avaliou Celsa Brito, Secretária Municipal de Trabalho e Assistência Social.
De acordo com Juliana Fialho, coordenadora da Casa de Acolhimento para Adultos e Famílias (Caaf), cada local escolhido para exposição teve o objetivo de contemplar e despertar o interesse de um público específico para a identidade do povo Warao, assim como oportunizar a venda do artesanato produzido pelos mesmos. "No caso da Universidade Federal a principal intenção foi de apresentar a comunidade acadêmica, fonte que produz conhecimento por meio de estudos e pesquisas, essa nova demanda para o cenário das políticas públicas brasileiras como o caso da migração de refugiados venezuelanos. O evento cumpriu o objetivo de forma bastante exitosa".
Geisa de Oliveira
Agência Santarém