
A Polícia Federal (PF) deflagrou na
manhã de hoje (31/07) a Operação João 21, com o objetivo de combater
uma organização criminosa que fraudava a concessão de seguro defeso. Até
o momento, o prejuízo apurado aos cofres públicos passa de R$ 69
milhões.
De acordo com a PF, os policiais cumprem
18 mandados de prisão preventiva e 25 de busca e apreensão em endereços
nas cidades de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul; em Belém e
Almeirim, no Pará; e de Macapá, Santana, Laranjal do Jari, no Amapá.
Em Belém foram cumpridos 2 mandados de prisões e 1 de busca e apreensão.
“Foram realizadas ainda buscas na
Superintendência Regional do Ministério do Trabalho, em Macapá, e nas
unidades do Sistema Nacional de Emprego (Sine) de Macapá, Santana e
Laranjal do Jari”. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal de
Caxias do Sul.
Entre os presos, estão nove servidores
públicos do ministério e do Sine. Segundo a PF, todos deverão responder
pelos “crimes de peculato, inserção de dados falsos em sistema de
informações, organização criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas
podem superar 40 anos de prisão”.
Segundo a PF, o nome da operação, João
21, é uma referência à “passagem bíblica que fala sobre a pesca
milagrosa”. Ela é um desdobramento da Operação Timoneiro, deflagrada em
abril deste ano, quando foi preso um servidor do ministério, que atuava
em Caxias do Sul, e foi responsável pela concessão fraudulenta de 6.988
benefícios.
A Agência Brasil fez contato com a assessoria de imprensa do Ministério do Trabalho e aguarda retorno.
Fonte: Agência Brasil / Foto: Divulgação PF