quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

BOCÃO - JORNAL O IMPACTO



    ATENÇÃO POLÍTICOS
    Muito indignado, o seu João Miguel entrou em contato com a coluna. Ele manda um recado para os políticos que pretendem pedir voto em comunidades ao longo da Rodovia Translago. Segundo ele, a péssima condição da estrada não atrapalha apenas os colonos, mas também os que querem voto, depois de 4 anos de esquecimento. VERDADE!!!
    ATENÇÃO POLÍTICOS II
    “Isso é uma vergonha para aqueles que venceram a eleição, e abandonaram o povo. Agora voltam por uma reeleição, sem ao menos terem trabalhado por aqueles que todos os anos sofrem com a falta de acesso às propriedades, que perderam a vida ao enfrentar a precariedade da PA. Será possível que eles vão ter a cara de pau de aparecer!”, disse o trabalhador rural. VERDADE!!!
    APLICATIVOS
    Os aplicativos de mobilidade urbana que operam em Santarém foram alvos de reclamações por parte dos usuários. Quem precisou no Réveillon foi completamente ignorado. Segundo informações, corridas mais em conta foram canceladas, pois os condutores atendiam somente as de valores maiores, deixando os clientes na mão.
    APLICATIVOS II
    “Me programei para sair com a família, e quando chegou a hora de retornar para casa, tentei por várias vezes, mas não fui atendido, e acabei tendo que vir de Táxi”, reclamou um cliente. Nas redes sociais e grupos de whatsapp as reclamações se multiplicaram.
    PARÁ NÃO DIGITAL
    O governo estadual tem que seguir o exemplo do governo federal, quando se fala em oferta de serviços por meio digital. Pela dimensão de nosso estado, é preciso tratar o assunto como prioridade, considerando os aspectos da economia, segurança e presteza na prestação do serviço público. Até o mês de outubro de 2019, eram cerca de 400 serviços digitalizados, com destaque para a Carteira de Trabalho e o pedido de aposentadoria por tempo de contribuição.
    PARÁ NÃO DIGITAL II
    O governador Helder Barbalho que sabe muito bem a importância da internet, pois realiza publicações frequentes em sua rede social, deve criar um grupo de trabalho, com pessoas das secretarias de governo, para elaborar um plano ambicioso para oferecer aos paraenses, melhor atendimento na prestação de serviços públicos do estado, por meio digital. Somente em termos de economia para os cofres públicos, já é uma grande vantagem. A estimativa da Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia, responsável pela transformação digital do governo federal, é de uma economia de R$ 1,64 bilhão por ano apenas com os serviços entregues desde janeiro. O maior beneficiado é o cidadão que, sem precisar mais se deslocar até órgãos públicos, e perder tempo e dinheiro com a contratação de despachantes, por exemplo, deixa de gastar R$ 1,29 bilhão por ano. O restante da economia é do governo, que poupa em infraestrutura logística, insumos e horas de trabalho dos funcionários, já que não tem de manter mais o mesmo volume de atendimentos presenciais ou por telefone.
    PARÁ NÃO DIGITAL III
    O governo federal está aproveitando o grande número de smartphones em uso no País para ampliar o rol de serviços digitais. “Sete a cada 10 brasileiros acima de 10 anos de idade acessa a internet frequentemente. Ou seja, 126 milhões de pessoas. E a média diária de uso de internet pelo brasileiro é de nove horas diárias, um consumo 30% mais alto que o de um americano, por exemplo. O brasileiro é muito interessado e muito curioso”, explica Monteiro. A cada dois dias, três serviços prestados à população são transformados em digitais. Os números alcançados pela União, demonstram a necessidade do governo estadual avançar.
    REFORMA TRIBUTÁRIA
    Muito criticada por parte do setor produtivo nacional, a Reforma Tributária que está sendo trabalhada nos bastidores do governo federal, parece não ter como prioridade o alívio dos impostos pagos pela população.
    Para o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estados de São Paulo (Facesp), Alfredo Cotait, “A Reforma Tributária tem foco nas contas do governo e não no contribuinte”.
    Principal alvo do governo, a Reforma Tributária tem como objetivo retomar um crescimento mais vigoroso na economia brasileira. Ocorre que apesar da necessidade de se modificar o atual sistema tributário, há uma multiplicidade de propostas em discussão. Uma delas indica a criação de um imposto único, que incidiria sobre transações financeiras – substituindo 90 tributos hoje existentes.
    REFORMA TRIBUTÁRIA II
    Em recente entrevista, Cotait criticou a postura do governo em distanciar a população de pautas tão relevantes e por ter como foco a cobertura de despesas do governo, e não os tributos cobrados dos contribuintes.
    Sobre a aprovação da população em relação ao Imposto Único – “A ACSP defende o micro, pequeno e médio empresário e se preocupa muito com a questão dos impostos. A carga é muito pesada. A partir dessa pesquisa, fica claro que a população está à margem dessa questão e da importância que dessa reforma para o desenvolvimento do país e a subsistência de muitos negócios. Tudo está sendo decidido com total desconhecimento da população e as discussões estão restritas aos grupos políticos”.
    REFORMA TRIBUTÁRIA III
    Sobre a implantação do Imposto Único – “Não a defendemos, nem a criticamos. Queremos números e dados que nos mostrem como isso atende a necessidade da população. A Reforma Tributária olha para as necessidades do governo e não da população. Então, o que queremos é ouvir a população e debater o assunto. Quanto isso geraria de receita? Quais impostos seriam anulados ou reduzidos? Qual seria a alíquota? Taxar um imposto em 25%, por exemplo, não dá chance de sobrevivência a nenhuma empresa. E mesmo sendo inviável é o que consta na PEC 45, que vem sendo discutida no Congresso. Ou temos mais transparência ou é melhor não fazer nada. Se vamos falar em Reforma Tributária, vamos ouvir quem paga esses tributos. Queremos saber qual é a proposta que pode melhorar a performance das empresas e ajudar na geração de empregos. Não é isso que está sendo discutido. A discussão atual centraliza em fechar a conta dos governos. Só se fala em déficit orçamentário, Estados quebrados, municípios que precisam de dinheiro. E a população?”.
    Por: Edmundo Baía Jr.