quarta-feira, 14 de abril de 2021

Prefeito de Santarém, Dr. Nélio Aguiar, solicita ao Ministério da Saúde medicamentos do ‘kit intubação’

Fotografo: Reprodução

Nélio Aguiar enviou expediente ao Ministério da Saúde solicitando 106 mil ampolas de medicamentos

O prefeito de Santarém, Nélio Aguiar, enviou expediente ao Ministério da Saúde, na pessoa do
ministro Marcelo Queiroga, solicitando 106 mil ampolas de medicamentos que compõe o
chamado ‘kit intubação’, termo é usado para definir um conjunto de medicamentos de
analgesia, sedação, bloqueio neuromuscular, dentre outros medicamentos.

“Solicitamos com máxima urgência que o Ministério da Saúde envie para o município de Santarém
esses medicamentos. Estamos atravessando um delicado momento em decorrência da pandemia
do novo coronavírus que é a falta de medicamentos necessários à manutenção do
estoque nas Unidades de Saúde, notadamente as medicações que integram o chamado
‘kit intubação’”, diz o documento assinado pelo chefe do Poder Executivo Municipal.

Os fármacos são fundamentais para pacientes que precisam passar pelo procedimento de intubação
quando é necessário que o doente em estado grave pela covid-19 utilize o respirador como
recurso para que haja a desinflamação dos pulmões.

A possível falta do kit pode acontecer em todo o país. “Considerando o aumento expressivo
no consumo de determinados medicamentos ficamos ainda mais preocupados, visto que o
impacto da alta demanda versus a capacidade de produção da indústria farmacêutica tem
gerado falta de medicamentos no mercado nacional, não só com o ‘kit intubação’, mas
outros medicamentos também importantes para o funcionamento das Unidades Hospitalares”,
segue o documento.

De acordo com o documento de solicitação, as “Unidades Hospitalares que prestam esse tipo de
atendimento em Santarém, em especial aquelas que realizam assistência de alta complexidade,
estão em estado de alerta para oferta de medicamentos destinados a intubação dos
pacientes com coronavírus, vez que o estoque atingiu seu limite crítico vindo a comprometer
o atendimento aos pacientes, pois não há no mercado disponibilidade para o cenário nacional”.


Fonte: Portal Santarém e Alailson Muniz/PMS em parceria com o BLOG DO COLARES