sexta-feira, 8 de abril de 2022

Pará está na lista de estados onde agia quadrilha do WhatsApp

 


Pelo menos 40 pessoas, somente no estado de Minas Gerais (MG), foram vítimas de uma quadrilha que agia em 13 estados brasileiros – inclusive no Pará – aplicando golpes por meio do WhatsApp. As primeiras denúncias foram feitas por vítimas do território mineiro. A polícia já prendeu sete autores do crime em MG, mas também no Mato Grosso. As informações são do Estado de Minas.

Segundo a polícia, as denúncias iniciais foram decisivas para a prisão desses sete integrantes da quadrilha. Usando dados pessoais das vítimas, os criminosos entravam em contato com parentes e amigos e alegavam que tinham perdido dinheiro e que precisavam de certa quantia.

Os sete presos tinham previsão de chegada a Belo Horizonte na noite desta quarta-feira (06/04), com desembarque previsto para o hangar da Polícia Militar, no Aeroporto da Pampulha.

A investigação é prioritária do Ministério Público Mineiro e da Polícia Militar de MG, pois foram do estado que partiram as primeiras denúncias, conforme diz o artigo 109 da Constituição Federal do Brasil. A operação policial foi batizada de Camaleão.

Conforme o promotor Mauro Ellovich, o prejuízo é de cerca de R$ 1,8 milhão. Ele informou que as investigações começaram em junho de 2021. Estima-se que, a cada dia, a quadrilha conseguia furtar cerca de R$ 10 mil.

Entenda o golpe

Além do Pará, Minas Gerais e Mato Grosso, figuram na lista de estados em que a quadrilha agia o Amazonas, Tocantins, Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A PM e o MP acreditam, no entanto, que pode haver vítimas em outros estados. O MP explicou que os integrantes do grupo criminoso pediam valores diversos às vítimas, o que impedia o rastreamento. Eles também usavam chips variados e trocavam o chip do telefone.

Todas as prisões foram feitas na Região Metropolitana de Cuiabá, capital do Mato Grosso. A estimativa de pena, segundo o MP, é de 30 anos para cada envolvido.

O órgão ministerial informou que os presos serão indiciados por quatro crimes, organização criminosa, estelionato eletrônico, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

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