Foi condenado a 277 anos, dois meses e 19 dias de reclusão, em regime fechado, pelo crime de estupro de vulnerável, violação sexual mediante fraude e assédio sexual, o médico ginecologista Nicodemos Júnior Estanislau Morais, de 42 anos.
A sentença foi determinada pela 2ª Vara Criminal de Goiás, após investigações envolvendo o estupro de 21 mulheres. Além da prisão, ele ainda deverá pagar R$ 100 mil de indenização por danos morais para cada vítima.
Além da prisão, ele ainda deverá pagar R$ 100 mil de indenização por danos morais para cada vítima. O acusado revelou que criou uma “técnica de anamnese mais completa”, em que perguntava e examinava as pacientes em maiores detalhes.
Para a magistrada, tal processo, que parecia um procedimento de zelo pelo paciente, era uma maneira de mascarar o intuito de cometer os crimes. “A medicina existe para curar as pessoas, não para feri-las ainda mais”, disse.
“Essa indispensável profissão não se sobrepõe a direitos de estirpe constitucional e tutelados pelo direito penal, como, dentro outros, o direito à liberdade e dignidade sexual”, observou a juíza.
O médico cometia os crimes alegando ser parte do procedimento de exames ginecológicos.
Foto: divulgação
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Fonte - DOL
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