segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Parque Estadual de Monte Alegre preserva os sítios arqueológicos

 

Há 22 anos, Parque Estadual de Monte Alegre preserva os sítios arqueológicos mais antigos da Amazônia

Uma das principais Unidades de Conservação (UC) administradas pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) completou, na quinta-feira (9), 22 anos de criação: o Parque Estadual de Monte Alegre, no oeste paraense. São mais de duas décadas de esforços contínuos para proteger e preservar os sítios arqueológicos mais antigos da Amazônia, que possuem mais de 12 mil anos.

Localizado no município de Monte Alegre, o Parque Estadual abrange uma área de 36,78 quilômetros quadrados (km²), cerca de 3,6 mil hectares. Sua importância histórica e arqueológica é inestimável, abrigando vestígios da presença humana pré-histórica na região.

Os sítios arqueológicos encontrados na UC são testemunhos de civilizações antigas. Com pinturas rupestres, cerâmicas, artefatos e estruturas arquitetônicas, esses sítios fornecem valiosas informações sobre a história e a cultura dos povos que viveram na Amazônia há mais de 12 mil anos.

Referência – A criação do Parque Estadual de Monte Alegre, em 2001, foi um marco para a preservação desses sítios arqueológicos e da rica biodiversidade da região.

O Ideflor-Bio assumiu a responsabilidade de proteger e promover o manejo sustentável dessas áreas, buscando conciliar a preservação do patrimônio cultural com o desenvolvimento socioeconômico.

O gerente da Região Administrativa da Calha Norte II (GRCN II), Jorge Braga, destaca que ao longo desses 22 anos o Instituto tem trabalhado em parceria com pesquisadores, instituições governamentais e a comunidade local para promover a conservação dese patrimônio e conscientizar sobre sua importância histórica e cultural. “Além disso, nossa UC tem implementado medidas de controle e fiscalização para combater queimadas e garantir a integridade dos vestígios arqueológicos”, ressalta.

Biodiversidade – A preservação do Parque Estadual de Monte Alegre não se limita apenas aos sítios arqueológicos. A UC também abriga uma diversidade de ecossistemas, como floresta densa, campos rupestres e formações rochosas. Essa variedade de habitats é essencial para a manutenção da biodiversidade local, que inclui espécies ameaçadas de extinção, como o macaco-aranha (Ateles paniscus) e a onça-pintada (Panthera onca).

O presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, considera a comemoração pelos 22 anos do Parque Estadual de Monte Alegre um momento de reflexão sobre a importância da preservação do patrimônio cultural e natural da região. “O trabalho que temos realizado ao longo desses anos tem sido fundamental para garantir a conservação desses sítios arqueológicos e a proteção da biodiversidade. Tudo isso contribui para a construção de um futuro sustentável para as gerações presentes e futuras”, enfatiza.

O Impacto com informações da Agência Pará