A Ilha do Marajó e Alter do Chão, em Santarém, no oeste do Pará estão entre os destinos turísticos que os brasileiros têm mais interesse em visitar neste ano de 2024, conforme aponta a Pesquisa “Tendências de Turismo”, divulgada na última segunda-feira (22), em Brasília, pelo Ministério do Turismo. A pesquisa inédita revela as tendências do turismo para este ano e para o período do verão (de dezembro de 2023 a março de 2024).
No ranking que mostra os 15 destinos de maior interesse, a Ilha do Marajó aparece em 10º lugar com 5% da preferência e Alter do Chão em 15º, com 4% da opção dos viajantes.
“Tanto Alter do Chão quanto o Marajó são destinos únicos e paradisíacos que todos devem conhecer. Essa pesquisa é fundamental para que tenhamos um norte sobre o turista brasileiro, suas preferências, como busca um destino e também para construção de políticas públicas integradas de turismo. Essa análise também será um guia para as agências de viagens, para o trade turístico paraense”, sinaliza o secretário da pasta do Pará, Eduardo Costa.
Para 97% dos brasileiros, o destino das viagens de lazer no verão serão no Brasil. As preferências dos roteiros são sol e praia em primeiro lugar com 51%, em segundo rural/campo, com 9%, ecoturismo 9%, saúde e bem estar 5%, diversão noturna com 5% e aventura 4%. Um a cada três brasileiros devem viajar no verão.
A pesquisa aponta ainda que as regiões Nordeste e Sudeste são os destinos preferidos para as férias de verão dos turistas com 42% e 41% respectivamente da preferência. A região Norte aparece com 5%.
O ministro do Turismo, Celso Sabino destacou a relevância dos novos dados para o setor. “As agências de viagens vão buscar informações nessa pesquisa divulgada agora, para o seu planejamento, em termos de construção de novos produtos turísticos, de novas rotas turísticas, saber o que é o sentimento do mercado, o que o turista busca e, sem dúvida nenhuma, esse Verão agora que já começou vai ser o melhor Verão da história do Brasil”, disse.
Para 66% dos entrevistados, a viagem terá duração de até 10 dias e o ticket médio de gasto na viagem será de R$ 1.877. As viagens são feitas em companhia da família (60%),a dois (19% ), com amigos (13%) e sozinho ( 13%).
Os meios de transporte mais utilizados para a viagem de verão são carro próprio, liderando o ranking com 45%, ônibus em segundo lugar com 29% e avião 23% em terceiro.
Os meios de hospedagem mais utilizados informados são a casa de amigo ou parente com 47%, seguido de hotel com 29% , em terceiro lugar as pousadas com 16% e Airbnb com 3%.
Planejamento- A pesquisa revela que 52% dos brasileiros que viajam a lazer com frequência começam a planejar a viagem com três meses de antecedência e 30% com apenas um mês. Quase 20% dos entrevistados compraram as passagens nos meses de novembro e dezembro.
Para 47% dos entrevistados, as redes sociais são a principal fonte de informação sobre um destino turístico, seguido por familiares e amigos (45%) e agências de viagem e operadores turísticos (22%)
Quase metade dos brasileiros, 48%, utilizam a internet para compra de passagens e hospedagem, mas 35% ainda recorrem aos pontos de venda físicos. Já 56% dos entrevistados preferem fazer a compra de passagens e hospedagem de forma avulsa, por conta própria, enquanto 38% optam pela compra de pacotes completos (passagem + hospedagem).
Sobre as viagens em 2024, a pesquisa apontou que para 92% dos turistas o destino também será no Brasil e 37% dos entrevistados devem fazer alguma viagem ainda este ano. O Nordeste aparece como a preferência de viagem por 47% dos entrevistados, seguido do Sudeste com 38%.
O turismo de Sol e praia também segue como preferência dos brasileiros em 2024, com 59%, seguido de natureza e ecoturismo, com 27% e saúde e bem estar com 20%.
Metodologia – O levantamento “Tendências de Turismo” foi realizado pelo Instituto de Pesquisa de Reputação e Imagem (IPRI). As entrevistas foram realizadas entre 07 e 11 de dezembro de 2023. Ao todo, foram 2.029 entrevistas domiciliares com cidadãos a partir de 16 anos, nas 27 Unidades da Federação. A margem de erro no total da amostra é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. O levantamento traz recortes com quotas de sexo, idade, região, escolaridade e renda.
Fonte: Agência Pará
Imagem: Reprodução/Agência Pará