Fofurice em passeios na floresta de várzea santarena: macaco guariba-de-mãos-ruivas, uma das espécies mais ameaçadas do ecossistema brasileiro.
São muito dóceis, apesar da potência vocal assustadora: graças a um osso chamado hióide, em formato de cálice, oco hiperatrofiado, que funciona como uma caixa de ressonância, amplificando os sons emitidos, eles têm uma acústica diferenciada na garganta, reverberando o seu som em até 5 km, a depender da intensidade de suas interações.
Esse, aliás, é um dos principais motivos para a perseguição e captura dos guaribas: retirar o osso hióide e comer sua carne, promovendo verdadeira devastação da espécie.
Outra singularidade do Guariba (Alouatta Belzebul): é o único primata do novo mundo tricromata visual, isto é, enxerga colorido, assim como os seres humanos.