As coisas mudaram
Por Dr. José Ronaldo Dias Campos*
A tecnologia, com a revolução 4.0, aproximou e melhorou sensivelmente o contato entre as pessoas, independentemente de meridianos e paralelos. Hoje, você se comunica com o mundo em um piscar de olhos. E o melhor: sem custo, a partir de um simples celular.
A Inteligência Artificial (IA), se bem utilizada, resolve suas dúvidas em frações de segundo, para não dizer instantaneamente, facilitando a pesquisa e o amplo conhecimento sobre tudo, pois é universal.
Não podemos esquecer, todavia, sob qualquer hipótese, que o controle da ciência, voltada sempre para o bem-estar coletivo, deve posicionar o homem, abaixo de Deus, como o centro de todas as coisas, controlador e regulador das inovações.
O embate belicoso entre direita e esquerda, que deu azo à abominável polarização política que se alastra mundo afora, precisa ser repensado e extirpado, sem prejudicar o debate saudável entre os cidadãos, pois só assim se constrói uma sociedade sã, fraterna e democrática.
O tom jocoso, que deve ser evitado, não precisa ser eliminado da conversação, desde que não ofenda a honra das pessoas, nem as constranja ou denigra perante seus pares. O bullying, mais do que censurado, foi criminalizado.
As guerras entre nações, hoje bem acentuadas, preocupam a humanidade pelos seus efeitos diretos e colaterais, capazes de atingir, com o apertar de um botão ou com um míssil de precisão, qualquer ponto do globo terrestre, dizimando cidades inteiras, além de influenciar na economia mundial.
No estado do Rio de Janeiro, apenas para exemplificar, tendo em vista que a desgraça está se espalhando por todo o país, as facções criminosas desafiam, como força paralela, o poder estatal, que nada faz para reprimir seu audacioso crescimento, mantendo o povo refém nas comunidades pela flagrante ausência do poder público.
Enfim, assim caminha a humanidade, com desamor e desesperança de parte considerável do povo frente à insensibilidade das autoridades constituídas.
Se estou sendo pessimista, peço escusas ao leitor, mas as coisas não vão bem, por culpa exclusiva do homem, neste mundo de Deus.
O Impacto