segunda-feira, 4 de novembro de 2019

FLA AVASSALADOR...

Fantástico - charge Peters — Foto: Renato Peters

FLA AVASSALADOR...


FLA
4X 1
COR
Atacante lidera o time na vitória por 4 a 1 sobre o Corinthians, neste domingo, no Maracanã. Vitinho completa o placar

Gerson inspirado e Bruno Henrique letal religam "Flamengo avassalador" no rumo da taça

Com importante auxilio de Everton, Rafinha, entre outros, dupla comanda goleada sobre o Corinthians. Com 24 pontos em disputa, time mantém oito de vantagem sobre o Palmeiras.

GERSON(FOTO) E BRUNO HENRIQUE COMANDAM O SHOW NO MARACANÃ
Gerson esteve em tarde inspiradíssima e teve lampejos de genialidade  — Foto: Alexandre Vidal/Flamengo
Passada a ressaca da goleada histórica sobre o Grêmio na Libertadores, o Flamengo voltou a encantar. Após jogos razoáveis contra CSA e Goiás, o time de Jorge Jesus, comandado pelo inspirado Gerson e pelo calibrado Bruno Henrique, retomou o modo avassalador, atropelou o Corinthians por 4 a 1 e se posicionou, mais uma vez, como o principal candidato ao título brasileiro. A oito rodadas do fim, a contagem regressiva está aberta. O Palmeiras (com toda ajuda do VAR) tem se mostrado um adversário resistente, conseguiu na última semana reduzir a diferença para oito pontos, mas é difícil imaginar que o Flamengo perca um terço dos 24 pontos ainda disputa, e a equipe paulista vença todas. A não ser que o time de Jesus vire o fio. No momento, não dá indícios de que isso ocorrerá.

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

ASSALTO

Bandidos explodem caixas eletrônicos do Banco do Brasil no interior do Pará


Uma agência bancaria do Banco do Brasil foi alvo de um assalto, na madrugada desta sexta-feira (1º), em São Domingos do Capim, município do nordeste paraense. Um bando fortemente armado, invadiu o local e explodiu caixa eletrônicos.
Na fuga, realizada em caminhonete, a quadrilha saiu atirando para cima. Houve troca de tiros com policiais. Os bandidos fugiram por um ramal.

Clube da Bola

A MELHOR PÁGINA ESPORTIVA PELADEIRA DO PARÁ - JORNAL "O IMPACTO"

LEIA SEM MODERAÇÃO

Por melhores resultados, futebol santareno passa por reestruturação

As irregulares campanhas no Campeonato Paraense e o nível das competições amadoras locais colocaram em cheque a credibilidade do futebol santareno. Ainda que a dificuldade de se fazer esporte na região seja grande, não se pode relevar as constantes quedas dos times santarenos no certame estadual e até mesmo os resultados aquéns do esperado nas competições amadoras de âmbito regional.
Com isso, a Liga Esportiva de Santarém (LES) iniciou um processo de tentativa de reestruturação do futebol na cidade. Segundo os comandantes da entidade, a ideia atual é dar melhor suporte para as competições amadoras e de base, elevando assim a qualidade do esporte local e podendo refletir até mesmo nos três clubes profissionais do Município: São Raimundo, São Francisco e Tapajós.
Já neste ano, a LES organizou até o momento três competições no âmbito municipal: o Campeonato Santareno Sub-20, o Campeonato Santareno Feminino e o Campeonato Santareno Amador – que não era realizado há sete anos. Isso sem contar as participações de equipes locais e a até mesmo a seleção santarena em campeonatos de nível regional, como a Copa Oeste.
De acordo com o presidente da entidade, Sandicley Monte, a ideia é realizar ainda mais campeonatos locais, assim incentivando o esporte na cidade. Segundo o mandatário, esta é uma oportunidade esperada por muitos jovens, que ainda sonham em conseguir via competições como Sub-20 e Amador.
“Quando nós assumimos, era uma promessa de campanha nossa de fazer três competições, mesmo com o curto espaço de tempo. São elas o Sub-20 (que muitos acompanharam e até elogiaram), o feminino (que está na reta final) e o Amador, que vai até o dia 30 de novembro. Devido às três equipes profissionais, ficou meio acanhado o campeonato santareno, mas sabemos que muitos atletas querem apenas uma oportunidade. Na minha visão, como presidente de Liga e diretor de uma equipe profissional, a gente necessita de um campeonato dessa envergadura, até porque como vamos avaliar alguns atletas da região?”, comenta Sandicley Monte. A ideia da Liga Esportiva de Santarém é dar sequencia aos jovens jogadores para que eles possam ser observados por dirigentes e olheiros dos clubes de Santarém. O presidente da Liga é também o presidente do Tapajós, justificando a tentativa de descobrir novos talentos para as equipes profissionais, o que pode acarretar em diminuição dos gastos das equipes.
“Já está programado no calendário do ano que vem para que estas competições sejam realizadas antes da Segundinha, pois teremos duas equipes profissionais neste torneio e eles podem aproveitar para fazer uma base com jogadores do Campeonato Santareno. Isso é de suma importância para o futebol amador e o profissional, pois aí conseguimos dar uma vitrine para esses atletas da região. Apesar de termos apenas uma equipe profissional no Campeonato Paraense, esse clube vai ter a chance de tirar alguns atletas que se destacarem nessa competição”, enfatiza.
A edição 2019 do Campeonato Santareno Sub-20 já terminou e o certame feminino está na reta final, restando apenas o amador, que começou a pouco mais de duas semanas. De acordo com o presidente da entidade, as mudanças começaram com coisas simples, mais um avanço dentro do cenário local: como apenas a utilização de campos fechados e com gramado para as partidas e uso de trio de arbitragem completo – antigamente tinha apenas o árbitro apitando.
“O objetivo da competição é tirar o peso dos clubes. Hoje a liga já entra com parte da arbitragem, que é muito pesada. O sub-20 antigamente trabalha apenas com um árbitro e hoje utilizamos um trio, como deve ser realmente. Os campeonatos todos são disputados em campos fechados e gramados, não tendo mais esse de campo aberto e terra. Os clubes mesmo falam que está mais bem organizado, melhorou muito, mas ainda não é o que queremos”, comenta.
Com a melhora, ainda que simples, das competições organizadas pela LES, um dos primeiro resultados é chegada de atletas de cidades vizinhas para jogarem nos times locais, evoluindo assim o nível técnico dos campeonatos. Para muitos, esta poder ser a última chance de conseguir um espaço dentro do esporte de forma profissional. “A minha felicidade é que já no Sub-20 muitas equipes trouxeram jogadores do interior e de outras cidades da região. Vimos o nível técnico bem acima do esperado e agora conseguimos fazer este campeonato, com as equipes investindo nos times para fazer uma boa competição. A competitividade faz elevar o nível técnico de um campeonato”, enfatiza.
O Campeonato Santareno Amador deste ano conta com oito equipes, que foram dividas em duas chaves. As equipes do grupo A enfrentam as do grupo B e os dois melhores de cada chave avançam para as semifinais. Para o ano que vem, a ideia é que a competição conte com 10 times – sendo os oito deste ano e mais o campeão e o vice do Sub-20. Esta é talvez a principal ideia da nova versão dos campeonatos de futebol em Santarém: a divisão das equipes por séries.
“Não adianta ano que vem virem com a história de que alguém filiou um time na Liga e querer participar do campeonato Santareno. Não pode, tem que ir primeiro para o sub-15, chegar entres os dois melhores e assim subir para o sub-17, que também terá os dois melhores subindo para a categoria Sub-20, que coloca os dois melhores times dentro do campeonato amador. Assim se cria series A, B, C e D. Vou receber muita critica, mas tenho convicção do que estou fazendo, pois estamos qualificando o campeonato e acabando com essa história de aventureiro chegar e já querendo colocar uma equipe qualquer em um campeonato importante”, relata Sandicley Monte. O Sub-20 deste ano premiou o campeão com o valor de R$ 7.500, valor arrecado com pouco apoio. Para o Amador, a busca por apoio e patrocínio segue sendo realizada, mas fica complicada a partir do momento que até mesmo diretorias de equipes profissionais não ajudam com a concessão de campo para jogos – que podem possivelmente revelarem talentos para os times profissionais. O poder público é também  outro que fica aquém do esperado quando se trata de apoio ao esporte local.
“Espero e conto muito com o apoio publico, já que estamos fazendo um trabalho para a sociedade, esporte e juventude. Terminou o Sub-20 e começou o campeonato santareno e não veio o apoio prometido, mas voltamos às negociações para ver se isso realmente acontece. Se não for possível, combinamos o seguinte: cobramos as inscrições para os clubes e 100% desse valor vai para o Campeão, buscando apenas uma premiação para o vice”.
O Calendário das competições do ano de 2020 já foi estipulado e deve ser divulgado ainda no fim deste ano. Sabe-se apenas que tais certames serão antes da disputa da Segunda Divisão do Campeonato Paraense – que terá São Francisco e São Raimundo como participante.

TRAIÇÃO


Quem era antes Simão Jatene, agora por interesse, está amando Helder Barbalho. Porém, a assessoria do atual governador já prepara uma lista desses falsos colaboradores, que somente agem por interesses próprios. Conforme informações recebidas por este colunista, o Governador espera a chegada do novo ano para enfim fazer uma limpeza no seu governo, tirando de cena aqueles lobos, que por circunstancia, se mostram ovelhas.

O RACHA NO PSL


BOCÃO N- O IMPACTO
O racha no PSL e a incerteza sobre o futuro partidário do presidente Jair Bolsonaro vai refletir em Santarém. Após a saída do Presidente, o partido vai acabar no município. O recorte nacional das disputas internas, terá reflexo dramático na Perola do Tapajós. Comenta-se que tal dificuldade surge da incapacidade de mobilização e articulação diante das instituições, angariada por seu representante maior no âmbito local.

DR. PIROGA - BOCÃO ( O IMPACTO)

DR. PIROGA
O Dr. Piroga veio a Santarém para participar do Festival de Cinema em Alter do Chão e ficou sabendo que os vereadores que votaram contra as contas do ex-prefeito Lira Maia, estão com seus nomes dentro de uma garrafa e escrito em um papel preto com letras vermelhas e a  garrafa só vai ser quebrada após a eleição de 2020.
Ele foi contratado para investigar a situação de todos os vereadores que votaram contra as contas. Dr. Piroga informou que vai conversar com sua esposa Pita Pitú para verificar na

Deu no Bocão - O Impacto

FURA OLHO
Um vereador neófito, sem projeto e sem perspectiva de voltar à Câmara, usa de todas as sacanagens para aparecer junto ao povo. Ele se infiltra no  meio das conversas de seus colegas para ouvir os projetos que os vereadores vão apresentar. Logo sai de mansinho para seu gabinete e com urgência usa a ideia do colega e elabora o projeto para dizer que é dele.
Para sair na frente, apresenta a ideia como se fosse dele e o autor do projeto fica surpreso com a covardia e sacanagem desse colega. Na Câmara ele é conhecido como “Fura Olho” e no meio de sua classe social como “Cabra da Peste”.

Dr. Ubirajara Bentes Filho: “[Jarbas Vasconcelos] está legalizando a tortura no Pará”

A Intervenção nos presídios paraenses continua sendo polêmica em todo o Estado. Um dos grandes opositores deste processo é o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Subseção Santarém, Ubirajara Bentes Filho. Em entrevista ao Jornal O Impacto, ele afirma que o processo de intervenção tem sido feito de forma completamente errada e até ilegal, principalmente ao impedir que advogados não possam falar com seus clientes.
De acordo com ele, um dos principais responsáveis pelas inúmeras denúncias de violação de direitos e até mesmo tortura é o atual titular da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado Pará, Jarbas Vasconcelos. Segundo Ubirajara Bentes Filho, o estado atual dos presídios paraenses é consequência da ineficiência do superintendente da Susipe, que não soube controlar toda a situação e vem piorando a cada dia que passa.
“Todo mundo sabe que a questão da intervenção foi pedida pelo próprio governador ao Ministro da Justiça após o massacre ocorrido na cadeia de Altamira, dentro de uma casa penal cuja a gestão não era profissional. Não sei nem se ainda estão à frente daquele local, que depois do Carandiru foi o que proporcionou um massacre tão grande na história deste país. A Ordem dos Advogados não é contra essa intervenção, mas o modus operandi dela, até porque isso vem no rastro da omissão do Estado, de uma gestão incompetente à frente da Susipe atual, não conseguindo através da lei controlar aquilo que ela tem sob sua responsabilidade. Ela atropela a lei, criando situações ilegais e inconstitucionais, verdadeiras atrocidades jurídicas. Isso ainda é pouco diante do que foi constatado pela Comissão de Direitos Humanos da OAB, pela Comissão de Prerrogativas da OAB, pela Sociedade Paraense do Direito de Defesa, pelos membros do conselho penitenciário do Estado do Pará e outros organismos de defesa da sociedade no rastro dessa intervenção”, comenta o presidente da OAB Subseção Santarém.
PROIBIÇÃO DE ENTREVISTA ENTRE ADVOGADOS E CLIENTES: Um dos pontos mais polêmicos de toda a intervenção nos presídios paraenses é a decisão da Susipe de proibir a entrada de familiares e advogados nas casas prisionais, isso inicialmente por pelo menos 30 dias. No caso dos advogados, muitas vezes eles tinham que avisar a diretoria da penitenciária de forma muito antecipada a sua ida para entrevistar um cliente – o que nem sempre seria possível. Segundo o presidente da OAB Subseção Santarém, tal determinação tomada pelo titular da Susipe é completamente inconstitucional. “Nessa história há uma afronta à advocacia, por portaria deste senhor – que foi presidente da OAB-Pará e da comissão nacional de defesa das prerrogativas e hoje é o guardador de presos oficial do Estado – está proibindo, selecionando, deixando a sua vontade e subjetividade, para que o advogado converse com o seu cliente. Quem está preso deve pagar pelo mal que fez para a sociedade, mas não se pode impedir que ele tenha acesso à sua família, não podendo também ser espancado. O Estado tem que zelar pela incolumidade da vida destas pessoas, o que não estão fazendo”, ressalta Ubirajara Bentes Filho.
VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS: De acordo com o presidente da OAB Subseção Santarém, além de não permitir visitas, a Susipe tem cometido inúmeras faltas contra os direitos humanos. Segundo ele, existem relatos comprovados de casos de tortura por parte dos agentes prisionais, tanto em homens custodiados quanto em mulheres – sendo estes os relatos mais impactantes.
“A gestão desse senhor ofende a Ordem dos Advogados, a advocacia e desafia pela truculência os direitos humanos, ao espancar presos, ao permitir que o preso seja baleado com balas de borracha, permitir que a força de intervenção use gás de pimenta e que e os presos e presas fiquem nus sobre formigueiros. Ele permite que presos sejam violentadas com cabo de vassoura, que os sejam empalados com cabos de enxada, com canos de espingarda, que o preso apanhe com tábuas. Há relatos de verdadeiras atrocidades que ocorrem nas casas penais do estado do Pará e em função disso a OAB está recorrendo de atos feitos por esse cidadão, que atenta contra os direitos humanos e a advocacia no Pará”, relata.
CONIVÊNCIA DE JARBAS VASCONCELOS: Segundo Ubirajara Bentes Filho, outro grande problema que tem ocorrido diante de tal intervenção é a atuação do Poder Judiciário, que tem dado abertura para que irregularidades continuem. Um caso citado é o inicial afastamento de Maycon Cesar Rottava (coordenador da força tarefa de intervenção penitenciária suspeito de atos de tortura, maus-tratos e abuso de autoridade contra detentos no estado) e volta do mesmo após decisão da Justiça Federal. “Ele tem contado com equívocas decisões do Poder Judiciário do Pará, o que significa que eles fazem pouco caso da constituição, das convenções internacionais. Um caso recente é a suspensão de uma liminar dada por um desembargador para restabelecer aquilo que a lei disciplina com relação ao acesso aos presos. Porque a partir do momento que você proíbe o acesso do advogado a entrevista com o cliente, você está tolindo um direito constitucional, que é o direito ao contraditório. Pasmem, há decisões, como a recente, que usurpa a competência do superior tribunal de justiça – a OAB está recorrendo e cedo ou tarde a justiça será feita. Todas as denuncias que nos temos  são baseadas nas provas do Ministério Público Federal. São coisas atrozes, de arrepiar, coisas que nós não acreditamos que estejam acontecendo, que sejam verdades. Temos relatórios da comissão de defesa das prerrogativas que comprovam de forma cabal que este cidadão que está à frente da Susipe está legalizando a tortura”, finaliza Ubirajara Bentes Filho. A Ordem dos Advogados do Brasil Subseção Santarém emitirá uma nota de repudio contra os atos do Superintendente do Sistema Penitenciário do Estado Pará, Jarbas Vasconcelos, além de taxá-lo como “Persona Non Grata” dentro da advocacia santarena.
RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO DA OAB: Durante a intervenção penitenciária no Pará, a comissão de Direitos Humanos da OAB Pará visitou algumas casas penais para saber da condição dos presos. Muitos relataram desde espancamentos (que teria resultado até em mortes de detentos) até terem que dormir amontoados no chão alagado e cheio de bichos como ratos e baratas, também ficando sem comer e beber água por pelo menos 24h – o que acarretou em diversas doenças, que não estão sendo tratadas por proibição das forças de intervenção.
Nos presídios femininos as situações teriam sido piores, pois muitas mulheres teriam ficado dias sem roupa e sendo espancadas por agentes homens. Há um relato de uma detenta que teria perdido um bebê após ser espancada – tudo documentado em relatório da OAB.

Artigo – Ministério Público Federal e crime tributário

Por Admilton Figueiredo de Almeida
O artigo 83 da Lei 9.430/1996, define que a representação fiscal para fins penais relativa aos crimes contra a ordem tributária previstos nos arts. 1o e 2o da Lei no 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e aos crimes contra a Previdência Social, previstos nos arts. 168-A e 337-A do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), será encaminhada ao Ministério Público depois de proferida a decisão final, na esfera administrativa, sobre a exigência fiscal do crédito.
O Ministério Público Federal para promover denúncia de crime contra a ordem tributária, tem que ter a prova com base no auto de infração e no relatório fiscal com a participação direta do auditor fiscal da Receita Federal, visto que essa autoridade é que identifica através do encerramento da fiscalização se existe o crime tributário, porém o Ministério Público Federal está promovendo denúncia através de representação de terceiros sem nenhum conhecimento técnico fiscal, apenas para atender interesse pessoal.
O Ministério Público Federal antes de aceitar a representação particular, deve solicitar do auditor fiscal que constituiu o crédito tributário o auto de infração e o relatório fiscal e não tomar como base uma representação particular sem antes intimar o contribuinte para saber o motivo. A perícia técnica se faz necessário para identificar o crime tributário. O Ministério Público Federal promoveu denúncia motivada por questões pessoais apenas para causar prejuízo ao contribuinte, sem analisar e seguir o rito processual tributário, abandonando a técnica e desrespeitando o trabalho do auditor fiscal que não encontrou nenhum indício de crime contra a ordem tributária.
O Fisco federal aplicou auto de infração em uma empresa e não encontrou elementos suficientes para aplicar a multa penal e o Ministério Público Federal promoveu a representação penal para atender a vontade de terceiros sem a representação penal do auditor fiscal que ao encerrar a fiscalização concluiu que o contribuinte não havia cometido crime tributário. Prevalecendo nesse caso, a vontade de terceiros, que por questões pessoais, usou o Ministério Público em causa própria e foi atendido.
Portanto, inexistindo fraude, não se pode falar em crime contra a ordem tributária, ainda mais quando se revela que o verdadeiro intento é satisfazer a vontade e vaidade de terceiro, responsável pela representação. A Lei determina que o Ministério Público só pode promover a denúncia após a decisão final, na esfera administrativa, sobre a exigência fiscal do crédito e no caso, não houve o crime tributário e o auto de infração foi anulado pela Justiça Federal.
Nesse diapasão, se mostra cristalino que a denúncia promovida pelo Ministério Público Federal, está ligada a uma questão pessoal não podendo a presente ação penal prosperar em razão da inexistência de conduta criminosa, uma vez que o auditor fiscal responsável pela aplicação do auto de infração não identificou crime tributário.
Portanto, se instaurou um Procedimento Investigatório Criminal sem a participação do auditor fiscal e sem diligências necessárias e o Ministério Público Federal não juntou nos autos qualquer prova de existência de indícios de crime contra a ordem tributária. É importante ressaltar que a questão criminal, em si, nunca foi alvo de efetiva investigação, uma vez que o auditor fiscal, não vislumbrou indícios que justificasse a representação que tanto o Ministério Público Federal fez questão de promover a denúncia apenas na vontade de terceiros.
O contribuinte por motivos alheiros, perdeu prazo para recorrer administrativamente e através de ação anulatória ingressou na Justiça Federal solicitando a nulidade do auto de infração e obteve êxito, onde o Juiz Federal com brilhantes argumentos anulou o auto de infração e sem auto de infração e sem penalidade administrativa o Ministério Público Federal promoveu a denúncia contra o contribuinte, onde não mais existia o procedimento fiscal administrativo, presume-se para atender interesse particular.
O crime tributário é de responsabilidade do auditor fiscal. Somente ele pode definir em sua fiscalização se o contribuinte cometeu esse crime através de sua escrita fiscal ou contábil.
*Tributarista e Consultor Tributário

Moradores do Corta Corda bloquearão PA-370

Após inúmeras tentativas de terem suas reivindicações atendidas, moradores de assentamentos na região do Corta Corda, no planalto santareno, decidiram que irão interditar a PA-370 – a Santarém/Curuá-Una. O bloqueio da via será realizado na segunda-feira, dia 4, a partir das 7h e só deve acabar caso seus pedidos sejam atendidos – e eles vão desde a regularização dos vários assentamentos naquela área até energia, asfaltamento e construção de ponte.
O movimento de bloqueio tem à frente os senhores Adelio Bezerra da Silva e Jonas Lopes da Silva, que cansados de esperar alguma posição dos órgãos públicos – principalmente o INCRA – decidiram que era hora de se fazerem ouvir.
REIVINDICAÇÕES: O protesto na via tem como objetivo conseguir os seguintes pedidos:
Asfaltamento da PA-370; Ponte sobre o Rio Curuá-Una; Titulação e reconhecimento das terras ocupadas por colonos; Liberação de crédito de apoio habitação e segurança dos colonos; Implantação o Programa Luz Para Todos; Capacitação de Jovens e Adolescentes; Intervenção do MPF para impedir grileiros de estarem no Corta Corda.
De acordo com eles, os principais problemas enfrentados pelos moradores da região do Corta Corda passam pelo INCRA, que não dá a eles a devida assistência.
“Foi criado o assentamento onde o INCRA tem que dar assistência. Quando começou o assentamento eles ainda iniciaram um trabalho de fazer vicinal, liberar crédito habitação e apoio, só que isso parou. Eles não demarcaram as terras, os lotes e os perímetros do assentamento, então o que eles fazem lá é só uma vistoria ocupacional, fazendo medo para as pessoas, dizendo que elas não estão trabalhando corretamente no lote – isso tudo até 2008, porque de lá para cá eles não fizeram absolutamente mais nada. Ali está virando uma área de conflito, um local aonde alguém chega, se apossa e começa a negociar (a grilagem). Devido a tudo isso, a gente vai fazer esse manifesto convocando o INCRA a tomar uma atitude dentro do assentamento”, comenta Jonas Lopes da Silva.
Além da legalização dos assentamentos, outro ponto reivindicado pelos moradores da região do Corta Corda é a questão da construção de uma ponte para melhorar o acesso à comunidade. De acordo com eles, os moradores daquela área ficam reféns de uma balsa que só os deixa atravessar após o fim do expediente da Eletronorte – além de cobrar um preço muito alto para a travessia.
“Desde quando surgiu o assentamento [em 1997] tem a promessa dessa ponte e de 2008 para cá estamos apertando os órgãos, como o governo do Estado, a terminarem aquilo. Nunca disseram que não iriam fazer, mas quando a gente pede uma data eles não dão resposta. Por isso tivemos que tomar essa atitude. Lá tem uma balsa que a gente diz ser um ‘garimpo sem malária’ e ninguém sabe pra quem, se tem alguém da Eletronorte ou do governo, ninguém sabe de onde. Só sabemos que ninguém faz muita questão de fazer essa ponte. A gente é impedido de ter o acesso para o ônibus que faz linha para as comunidades poder trafegar. As vezes o ônibus chega ali umas 13h30 e só vai atravessar depois das 17h, que é quando eles [pessoal da Eletronorte] param de trabalhar”, relata Adelio Bezerra da Silva.
A falta de energia para aquela área também é uma das pautas que estão sendo discutidas dentro dos assentamentos. Segundo os manifestantes, muitas comunidades daquela área não são atendidas pelo programa Luz Para Todos, deixando eles no escuro – literalmente. Houve ocasiões em que o projeto chegou a ser discutido com moradores da região, mas ficando apenas nisso.
“A gente lutou para que fosse implantado o programa Luz para Todos. O que eles fizeram? Subiram, fizeram nas comunidades que tem à beira da estrada e nos primeiros ramais, mas foi só. Chegaram a fazer até a comunidade de Curuatinga, mas só por conta de protestos que fizeram. Desde que eles começaram, em 2016, que a gente vem cobrando que seja feita a implantação nas outras comunidades, mas não deram resposta”.
A MANIFESTAÇÃO: Ainda que possa ser considerado como ato extremo, pois vai causar inúmeros transtornos a quem trafega pela Santarém/Curuá-Una, o bloqueio da via não foi uma decisão tomada em cima da hora ou de forma impensada. Os assentados decidiram pela reivindicação há pelo menos três meses, sendo todo este período utilizado para planejamento e preparação. “Temos uma comissão com a faixa de 12 pessoas que está tomando conta das questões internas, mais oito por comunidades daquela região e outras localidades – que vêm desde o Mararu até o Uruará. Tomamos essa decisão há uns três meses, ficamos elaborando [a ideia] e conversando com os moradores. Quando o Henderson Pinto se reuniu com a gente, em maio, colocamos para ele que se não tivéssemos uma resposta que fosse do nosso agrado, antes de findar o ano a gente ia fazer esse manifesto. Fomos a todos os órgãos e emissoras de TV e Rádio para comunicar a interdição, não pedir permissão”, afirma Jonas Lopes da Silva. Com a interdição marcada para segunda-feira, dia 4, os manifestantes afirmam que só deixarão passar pelo bloqueio aquelas pessoas que estiverem doentes ou casos considerados como urgentes. De resto, nada passará pela rodovia, que só deve ser desinterditada caso as reivindicações sejam atendidas. “Vamos continuar com a manifestação até sermos ouvidos. Temos data para começar, mas não para acabar, temos uma meta que se não for alcançada não terminaremos a interdição. O que faremos é deixar passar apenas pessoas doentes ou alguma emergência. De resto é fechado de qualquer jeito”, afirma.
PROBLEMAS COM O INCRA E GRILEIROS: De acordo com Jonas Lopes da Silva, a falta de presença do INCRA naquela área fez com que aumentasse o número de grileiros naquela região. Com isso, muitos moradores do Corta Corda se viram obrigados a largarem aquela área por se verem ameaçados e sem nenhum apoio.
“O INCRA não dá assistência, eu não tenho condição de cavar um microssistema de água para abastecer a minha comunidade. Aí chega o grileiro oferecendo uma migalha e o cara vende até 100 hectares por quatro ou cinco mil reais para que ele possa ir procurar um lugar que tenha pelo menos água. A falta de assistência faz com que as pessoas se prestem a isso. Mas também tem gente que vem de outros estados e tenta tomar terra na mão grande. Tem isso também, inclusive muito e não estão pegando pouco não”, ressalta Jonas Lopes da Silva.

Mais de 16 mil candidatos são esperados no 1º dia de provas do Enem em Santarém

Será realizado neste fim de semana em todo Brasil a prova do Exame Nacional do Ensino Médio. Em Santarém são aguardados poucos mais de 16 mil alunos – sendo a cidade a com maior número de inscritos em todo o Oeste do Pará. De acordo com a 5ª Unidade Regional de Educação (5ª URE), deste total, cerca de 1500 candidatos são estudantes do terceiro ano do ensino médio da rede pública local.
Segundo a coordenadora de ensino da 5ª URE, Bárbara Oliveira, as escolas estaduais em Santarém tiveram uma programação especifica para ajudar os alunos, seja com exames preliminares, ou principalmente com palestras e os chamados ‘aulões’.
“Durante o ano, a parte da escola é preparar o aluno para esse momento, que é importantíssimo na vida do candidato. Tivemos durante todo o ano o planejamento das escolas, que se preparam e pensam nas ações assertivas que vão contribuir nesse momento para o estudante. Então foram realizados ‘aulões’, principalmente de matemática e língua portuguesa, que são os carros chefes para as outras disciplinas. Os professores tem se disponibilizado para fazerem essas aulas até nos fins de semana. Fizemos parcerias com universidades e até mesmo sites que disponibilizaram cadernos de questões para os alunos resolverem”, comenta.
METAS: Tendo em vista que o Enem serve como principal parâmetro para avaliar o desempenho do estudante ao fim da escolaridade básica, muitos órgãos educacionais estabelecem metas a serem alcançadas – ou seja, número de alunos aprovados.
“Não temos uma meta de quantitativo, mas o ideal é fazer com que grande parte dos alunos adentrem a universidade. Temos na rede estadual aproximadamente 1500 estudantes no terceiro ano do ensino médio e trabalhamos com o objetivo de que mais de 50% deles possam entrar [no ensino superior], o que significaria que a educação da rede estadual está positiva. O que queremos é que nossos alunos se profissionalizem, pois quando esses alunos se inscrevem e vão fazer a prova, vamos ter uma avaliação da nossa educação na terceira serie também”, afirma Bárbara Oliveira.
OUTROS EXAMES: Neste ano, um dos fatores que pode ter ajudado muitos estudantes do terceiro ano foi a prova do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica, realizada no mês de outubro. Ainda que seja aplicada para outras series, o caráter da prova ajuda os alunos a terem uma noção – ainda que pequena – do que vem a ser o Enem.
“O Saeb não é um preparatório para o Enem, mas na verdade uma avaliação da educação básica para os alunos de terceiro ano do ensino médio, além do nono e quinto ano do fundamental. Mas dessa vez ‘casou’ da prova ser realizada próxima ao Enem, o que automaticamente deixa os alunos do terceiro ano com uma prova que serviu como preparação para o Enem”.
A PROVA: O Enem 2019 terá o primeiro dia de aplicação neste domingo, dia 3, e no dia 10. Em todo o Oeste do Pará são esperados mais de 25 mil candidatos. No Pará, 75 cidades terão aplicação da prova, que será realizada em 1.727 municípios brasileiros.
RG 15/O Impacto

SMT informa interdição de ruas no entorno dos cemitérios centrais

A partir das 13 horas desta sexta-feira (01), a Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT), interdita algumas ruas no entorno dos cemitérios centrais, visando garantir a segurança das pessoas que se deslocarem, em virtude do dia de Finados.
As Avenidas Mendonça Furtado e Presidente Vargas ficarão fechadas para o trânsito de veículos, no perímetro entre a Avenida Barão do Rio Branco e Travessa Benedito Guimarães (antiga 15 de Agosto). A Travessa dos Mártires também será fechada. Ao todo, 16 servidores, entre agentes de trânsito e fiscais de transporte, fiscalizarão  o monitoramento de toda a área no entorno dos cemitérios centrais.
As empresas de transporte coletivo urbano já foram comunicadas, por meio de ordem de serviço, que durante a operação especial neste feriado devem manter a frota considerando o dia útil, devido ao grande número de pessoas que utilizam os ônibus neste dia.
Devido as interdições, as rotas nas proximidades dos cemitérios sofrerão alterações. Confira:
Os ônibus que transitam pela Av. Mendonça Furtado descerão pela Av. Barão do Rio Branco, seguindo pela Av. São Sebastião, Av. Turiano Meira e Av. Mendonça Furtado, seguindo seu itinerário normal.
Já os ônibus que transitam pela Av. Barão do Rio Branco seguirão até a Av. São Sebastião, seguindo pela Av. Turiano Meira, Av. Mendonça Furtado, cumprindo seu itinerário normal.
As ruas interditadas serão liberadas para o trânsito de veículos no sábado (02), a partir das 23h59min. Somente a Avenida Mendonça Furtado, no trecho entre a Avenida Barão do Rio Branco e Travessa Benedito Guimarães, continuará fechada até a manhã de sábado (3), devido a desmontagem do palco onde acontecem as celebrações eucarísticas.
“Nós sabemos que nos dias 1º e 2 de novembro, o fluxo de pessoas aumenta consideravelmente nos cemitérios, por isso nós montamos esse planejamento de interdições para que o ir e vir dessa população possa ser feito de forma tranquila nas ruas em torno dos cemitérios. Sem nenhum transtorno relacionado ao trânsito, estaremos com nossos agentes de trânsito nos pontos de maior conflito para orientar os condutores de veículos. Pedimos a paciência e compreensão das pessoas para que possam estar atentos às interdições e assim evitar qualquer tipo de incidente”, ressaltou o secretário de Mobilidade e Trânsito, Paulo Jesus.
O trânsito em torno do cemitério do bairro Mararu terá a orientação de quatro agentes de trânsito da SMT.
Agência Santarém