Cinema: olhares que se cruzam na Amazônia

Várias culturas, uma só floresta. Reservas minerais, diversidade de fauna e flora que enchem os olhos da ciência e da exploração econômica, rios que escrevem historias de quilombolas, indígenas, ribeirinhos. A Amazônia formada por Brasil, Bolívia, Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana Francesa e Suriname se revela nas telas a partir de hoje, com o 1º Festival Pan- Amazônico de Documentários. Curtas, médias e longas metragens invadem a cidade em uma verdadeira maratona de cinema que movimentará a capital paraense durante cinco dias, em uma programação inteiramente gratuita. Não bastassem os filmes premiados e ovacionados pela crítica, ainda aterrissam em solo paraense grandes nomes do cinema brasileiro e internacional, guiados por um propósito comum: discutir uma maneira diferente de se pensar a Amazônia. São olhares que se cruzam em seminários, debates, oficinas e workshops, em uma contínua troca de experiências sob a perspectiva histórica e estética dessa cinematografia, novos rumos e as possibilidades do cinema documental na região. (deu no Diário)