
Deu no Amazônia
O São Raimundo continua entalado na garganta do Remo, que não consegue vencer o adversário santareno há quatro partidas. Apesar da vantagem, Válter Lima evita falar em tabu sobre o Leão. E, mesmo com o empate a seu favor no próximo jogo da final do segundo turno, o técnico do Pantera quer fugir do excesso de confiança, até porque conhece o poder de recuperação do time azulino.
Valtinho tem uma série de incertezas para a última partida da final. O técnico não sabe se o time jogará em Belém ou em Santarém e também não sabe se poderá contar com o atacante Hélcio, punido com cartão amarelo no jogo de ontem. A única convicção do treinador é de que a equipe não poderá se acomodar. 'Em nenhum momento vamos pensar que o empate é um bom resultado', garantiu Válter Lima.
Sobre a dúvida de Hélcio, que, embora não tenha marcado no duelo contra o Remo, foi essencial para o resultado, o treinador da Pantera reconhece que o atacante faria falta na equipe. 'Sabemos que o Hélcio é um grande jogador, principalmente porque tem facilidade para finalizar. Ainda não tenho certeza de que ele está mesmo suspenso para o próximo jogo. Espero que possa contar com ele', disse.
O comandante do São Raimundo reclamou da falta de objetividade do ataque, mas saiu em defesa do meia Michell, que abriu o placar no primeiro tempo e desperdiçou um gol decisivo no último minuto da partida. 'Ele estava totalmente desgastado fisicamente. Tenho certeza de que o Michell não perdeu o gol por falta de qualidade técnica, mas sim pelo excesso de estresse de jogo', justificou Válter Lima.
Mando - Os próximos dias serão tão decisivos para Remo e São Raimundo quanto o último jogo da final. A Federação Paraense de Futebol (FPF) baterá o martelo e definirá se a partida será disputada no Mangueirão ou no Colosso do Tapajós. Valtinho, obviamente, prefere jogar diante da torcida alvinegra. 'Fizemos por merecer e, agora, pelo resultado que tivermos, esperamos jogar em Santarém', defendeu.
Valtinho levou a melhor sobre rival azulino mais uma vez
No duelo dos treinadores na partida entre Remo e São Raimundo, a primeira da final do segundo turno, o santareno Válter Lima deu show em seu oponente, Artur Oliveira. O mistério que ambos sustentavam antes da partida, quanto às escalações dos times, não surpreendeu a ninguém - nem um ao outro. Desde o início da partida, o técnico do Remo já demonstrava muita agitação, utilizando o tempo inteiro a área técnica para passar instruções aos seus jogadores. Por sua vez, Valtinho permaneceu a maior parte do tempo sentado no banco. Ele só passou mais tempo em pé depois que a Pantera sofreu o gol de empate, quando tentou passar tranquilidade aos seus jogadores.
A polêmica causada em torno de quem ficaria no túnel do lado do bandeirinha também foi válida. Em algumas oportunidades, Artur aproveitou para pressionar a auxiliar Cleidy Ribeiro, até que foi advertido pelo árbitro Paulo César de Oliveira.
No esquema tático, Valtinho armou uma verdadeira barreira para o time do Remo, que teve seu meio-campo totalmente anulado e ainda não conseguiu usar sua principal arma - o atacante Helinho. Armado para explorar as falhas do adversário, o São Raimundo saia em jogadas claramente desenhadas para a velocidade de Michell, Garrinchinha e Hélcio. Foi assim que chegou ao gol e quase marcou outros ao longo da partida.
Sem contar com o suspenso Jaime no meio-de-campo, Artur Oliveira tentou manter a ofensividade do setor com a entrada de Gegê e com a troca de Toninho por Heliton, mas o resultado não foi o esperado por ele. Mesmo tendo pedido no intervalo para a equipe azulina jogar com mais calma e raça, o time continuou sem organização nenhuma no meio, errando muitos passes e cedendo contra-ataques perigosos ao adversário. Nem mesmo nas bolas paradas, nas quais se esperava alguma jogada ensaiada, o time da casa justificou os treinamentos secretos da semana que antecedeu à partida.
Ao técnico do Leão restou colocar o time no ataque - Toninho, Edinaldo e Léo Oliveira entraram no time, no segundo tempo. Mais uma vez, a tentativa foi frustrada e o São Raimundo soube resistir à pressão e aproveitar os erros do adversário.
Valtinho tem uma série de incertezas para a última partida da final. O técnico não sabe se o time jogará em Belém ou em Santarém e também não sabe se poderá contar com o atacante Hélcio, punido com cartão amarelo no jogo de ontem. A única convicção do treinador é de que a equipe não poderá se acomodar. 'Em nenhum momento vamos pensar que o empate é um bom resultado', garantiu Válter Lima.
Sobre a dúvida de Hélcio, que, embora não tenha marcado no duelo contra o Remo, foi essencial para o resultado, o treinador da Pantera reconhece que o atacante faria falta na equipe. 'Sabemos que o Hélcio é um grande jogador, principalmente porque tem facilidade para finalizar. Ainda não tenho certeza de que ele está mesmo suspenso para o próximo jogo. Espero que possa contar com ele', disse.
O comandante do São Raimundo reclamou da falta de objetividade do ataque, mas saiu em defesa do meia Michell, que abriu o placar no primeiro tempo e desperdiçou um gol decisivo no último minuto da partida. 'Ele estava totalmente desgastado fisicamente. Tenho certeza de que o Michell não perdeu o gol por falta de qualidade técnica, mas sim pelo excesso de estresse de jogo', justificou Válter Lima.
Mando - Os próximos dias serão tão decisivos para Remo e São Raimundo quanto o último jogo da final. A Federação Paraense de Futebol (FPF) baterá o martelo e definirá se a partida será disputada no Mangueirão ou no Colosso do Tapajós. Valtinho, obviamente, prefere jogar diante da torcida alvinegra. 'Fizemos por merecer e, agora, pelo resultado que tivermos, esperamos jogar em Santarém', defendeu.
Valtinho levou a melhor sobre rival azulino mais uma vez
No duelo dos treinadores na partida entre Remo e São Raimundo, a primeira da final do segundo turno, o santareno Válter Lima deu show em seu oponente, Artur Oliveira. O mistério que ambos sustentavam antes da partida, quanto às escalações dos times, não surpreendeu a ninguém - nem um ao outro. Desde o início da partida, o técnico do Remo já demonstrava muita agitação, utilizando o tempo inteiro a área técnica para passar instruções aos seus jogadores. Por sua vez, Valtinho permaneceu a maior parte do tempo sentado no banco. Ele só passou mais tempo em pé depois que a Pantera sofreu o gol de empate, quando tentou passar tranquilidade aos seus jogadores.
A polêmica causada em torno de quem ficaria no túnel do lado do bandeirinha também foi válida. Em algumas oportunidades, Artur aproveitou para pressionar a auxiliar Cleidy Ribeiro, até que foi advertido pelo árbitro Paulo César de Oliveira.
No esquema tático, Valtinho armou uma verdadeira barreira para o time do Remo, que teve seu meio-campo totalmente anulado e ainda não conseguiu usar sua principal arma - o atacante Helinho. Armado para explorar as falhas do adversário, o São Raimundo saia em jogadas claramente desenhadas para a velocidade de Michell, Garrinchinha e Hélcio. Foi assim que chegou ao gol e quase marcou outros ao longo da partida.
Sem contar com o suspenso Jaime no meio-de-campo, Artur Oliveira tentou manter a ofensividade do setor com a entrada de Gegê e com a troca de Toninho por Heliton, mas o resultado não foi o esperado por ele. Mesmo tendo pedido no intervalo para a equipe azulina jogar com mais calma e raça, o time continuou sem organização nenhuma no meio, errando muitos passes e cedendo contra-ataques perigosos ao adversário. Nem mesmo nas bolas paradas, nas quais se esperava alguma jogada ensaiada, o time da casa justificou os treinamentos secretos da semana que antecedeu à partida.
Ao técnico do Leão restou colocar o time no ataque - Toninho, Edinaldo e Léo Oliveira entraram no time, no segundo tempo. Mais uma vez, a tentativa foi frustrada e o São Raimundo soube resistir à pressão e aproveitar os erros do adversário.
Redação: É agora Leão!