Confirmação do jogo em Santarém rende discussão
Desde que os finalistas do segundo turno foram definidos, Paulo Romano, diretor técnico da FPF (Federação Paraense de Futebol), pronunciou-se garantindo que o primeiro jogo da final seria no Mangueirão, com mando de jogo do Remo. Já a segunda partida, premiando a campanha superior do São Raimundo, estava programada para o Estádio Jader Barbalho, em Santarém.Logo, a direção do Remo esperneou, considerando a decisão ilegal. À época, o departamento jurídico azulino esperou uma posição oficial. Pouco depois, a FPF, por meio de sua página na internet, confirmou os locais da partida.Para protestar quanto à decisão, Rubens Leão, advogado do Remo, entrou com um mandado de garantia, a ser julgado sexta-feira (24), sobre a legitimidade do palco do segundo jogo da final, o que, segundo os representantes remistas, não está previsto no regulamento do Campeonato Paraense. Um dia antes, porém, um recurso, movido pelo Paysandu, vai julgar os incidentes provenientes da partida entre os bicolores e o São Raimundo. No jogo, válido pela fase de classificação do segundo turno, objetos foram atirados ao gramado, atingindo o zagueiro Roni, do Papão. O momento de tumulto antecedeu uma falta marcada e a consequente expulsão do treinador alviazul Edson Gaúcho. Por seu turno, André Cavalcante, advogado do São Raimundo, alega que a situação foi criada para tumultuar o ambiente.A argumentação é que o estádio mocorongo é capaz de sediar jogos de grande porte do Estadual, oferecendo condições de segurança. Cavalcante já afirmou que os torcedores que atiraram os objetos foram identificados e encaminhados à polícia para registro do boletim de ocorrência. (Diário do Pará)
