FAÇA A SUA DOAÇÃO

A sua contribuição pode fazer a diferença! COMO AJUDAR a fortalece nosso trabalho, COLABORE COM O BLOG DO COLARES - pix (93) 99141-2701.

sábado, 14 de novembro de 2009

Empresários e governo aliados pela internalização do desenvolvimento


Nos próximos quatro anos o Pará receberá um volume de investimentos (públicos e privados) na ordem de US$ 50 bilhões, estimulando a criação de 120 mil novos postos de trabalho no estado. Os números foram apresentados pelo coordenador do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF), David Leal, durante reunião entre empresários e o vice-governador Odair Corrêa, realizada nesta sexta-feira, 13, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA). A ampliação do Porto de Vila do Conde; o projeto Jacaré, da americana Anglo America, a qual explorará níquel no município de São Félix do Xingu; os projetos da Vale; a construção das eclusas de Tucuruí e a Usina Hidrelétrica de Belo Monte são alguns dos investimentos que deverão garantir recurso ao Pará.
“O volume de investimentos anunciados ao estado é impressionante. Será o maior da história do Pará e, por isso, precisamos estar preparados para internalizar estes investimentos transformando-os em desenvolvimento”, disse o coordenador do PDF.
Do total de investimentos anunciados, mais de 60% - cerca de US$ 31.5 bilhões – estará no Pólo Carajás, região sudeste do estado, onde está localizado o município de Marabá, futura sede da usina siderúrgica da Vale, a Aços Laminados do Pará.
"O desenvolvimento deste estado está descentralizado. Não é mais foco exclusivo dos grandes empreendimentos a capital e os municípios vizinhos. A região da Grande Belém continuará recebendo atenção especial visto o processo histórico de formação deste estado, porém os investimentos massivos estão se deslocando para o interior”, explicou o presidente da FIEPA, José Conrado.
A região de Marabá também deverá ficar com a maior parte dos novos postos de trabalho. Serão mais de 64 mil. “Esta entidade está sempre em defesa do desenvolvimento e, para que ele se concretize, precisamos não só internalizar nossos investimentos, mas também desenvolver projetos de qualificação da nossa mão-de-obra para que ela atenda a demanda dos grandes empreendimentos”, avaliou Conrado.
Sobre a qualificação da mão-de-obra, Odair Corrêa - que afirmou ser parceiro da atividade privada - destacou algumas ações do governo do Estado que estimulem a formação dos trabalhadores paraenses. “Se não desenvolvermos nossas capacidades potenciais, nós jamais conheceremos o nosso potencial. Por isso, o governo vem incentivando ações de qualificação da nossa mão-de-obra para atendermos a demanda aqui em nossa região”, contou.

Assessoria de Comunicação da Vice-governadoria
Texto e Foto Yuri Age = Assessoria de Comunicação da FIEPA.