sexta-feira, 5 de novembro de 2010

DESCASO - MADEIRA APREENDIDA PELO IBAMA VIRA LIXO

Por: Carlos Cruz
Para quem não acredita, basta dar uma passada na sede da Assibama e no pátio do Ibama, em Santarém, para verificar a veracidade do absurdo. A direção do Ibama culpa o excesso de burocracia para justificar o estado de abandono  que as madeiras aprendidas são relegadas. Literalmente às moscas, as toras que deveriam servir para doação a comunidades ribeirinhas ou instituições que atendem pessoas carentes, são o retrato do excesso de burocracia que muitas das vezes serve de entrave para execução de políticas públicas.
Perde a Nação que deveria descartar a maioria das normas impostas por burocratas, para poder agir com mais agilidade, impedindo, por exemplo, o apodrecimento das toras de madeira, à vista de todos, como infelizmente acontece na sede da Assibama e no pátio do Ibama em Santarém e em algumas localidades ribeirinhas onde seus habitantes sobrevivem da extração de madeira.
Nessas comunidades, todo resíduo é despejado nos rios. "Na água, a serragem pode fermentar e soltar os produtos químicos que foram passados no tronco. Isso causa a morte do rio, como aconteceu no rio Trairão", alertou Rosana Costa, engenheira agrônoma do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM).