sexta-feira, 29 de abril de 2011

VALE EM BELO MONTE. E AGORA JOSÉ?

A entrada da Vale no consórcio construtor de Belo Monte, que acabou de ser confirmada, aconteceu por interferência política do governo na direção da empresa. Simples assim.
Devido as incertezas de retorno financeiro da obra, o setor privado estava reticente em participar do empreendimento. Surgiu a necessidade de "salvar" o consórcio construtor, montado pelo próprio governo federal, e que depende inteiramente de nossa "bufunfa".
A Vale, como se sabe, é maior empresa "neoestatal" do país. É empresa privada, mas controlada por interesses estatais (?!). Presta-se adequadamente a realizar este tipo de operação. Assim, ela foi empurrada para o negócio.
Só isso explica a aparente mudança em sua estratégia de se concentrar na produção e exportação de minério de ferro, para agora investir em energia.
Vocês se lembram que ano passado a Vale vendeu para a Noruega os seus ativos aqui ao lado em Barcarena, a Alunorte e a Albras, justamente porque a área de produção de alumínio demanda grande consumo de energia.

Como é que agora se mete numa aventura hidrelétrica?