segunda-feira, 23 de maio de 2011

VEJA: Pará não desiste de levar a sub-sede da Copa para Belém

A questão não é ter mais ou menos público, ter mais ou menos tradição. Se fosse apenas isso o Brasil não teria per­dido a pos­si­bil­i­dade de se­diar a copa de 94 para os EUA, tam­pouco a Coreia e o Japão te­riam se­diado o Mundial de 2002. Afinal, nesses países o futebol não é nem o primeiro es­porte em prefer­ência do público. Se­quer é o se­gundo.

O fato é que que­riam mesmo con­struir novos está­dios, a FIFA e a CBF (não sabemos com que in­tenção, mas de­scon­fi­amos), e Belém, alardeava já ter o seu pronto. E perdeu. Devem se con­formar com isso os Paraenses (por quem, aliás, tenho todo o re­speito e ad­mi­ração). Mas, perderam. Não adi­anta mais ficar cul­ti­vando esse tipo de dis­cussão.

E de­pois, que tanta tradição tem o Pará no futebol ? Seus times, assim como os nossos, estão fora das prin­ci­pais di­visões do futebol brasileiro. Isso se deve a uma política dis­crim­i­natória le­vada adi­ante pela CBF, o Clube dos 13 e a TV, em detri­mento dos clubes do Norte e Nordeste, que fez com que no úl­timo ano, por ex­emplo, o Grêmio Pru­dente, antes Barueri, tenha jo­gado, na Primeira Di­visão, para uma média de quin­hentos pa­gantes em seu estádio e o Santa Cruz (PE), na Quarta Di­visão, para cin­quenta mil. Mas isso é um outro de­bate.