A alegação não poderia ser mais prosaica: as provas obtidas pela PF teriam sido ilegais por estarem baseadas em "denúncias anônimas". Ou seja, podem ser verdadeiras, mas não devem existir no mundo jurídico.
Diante do caráter inédito da sentença, que ainda pode ser reformada em grau de recurso, corruptos e corruptores devem estar respirando aliviados.
Aliás, o propinodudo bilionário da Camargo Correa, cujas digitais estão espalhadas por aí em todo o andar de cima, de A a Z no espectro político-partidário verde e amarelo, se for revelado em toda sua extensão e produndidade, dizem, colocaria em risco a sobrevivência da República.
Pena, muita pena, que a geração atual dificilmente veja essas entranhas putrefatas expostas ao olhar bestificado do distinto público.