Um dos mais
renomados profissionais de comunicação do País, com o know-how de ter
trabalhado a campanha vitoriosa de Luís Inácio Lula da Silva a
presidente da República, Duda Mendonça diz estar doando o seu trabalho à
causa da redivisão territorial na Amazônia. Em sua fala no lançamento
da Frente Parlamentar ele empolgou a plateia presente ao afirmar que não
tem dúvidas de que a campanha alcançará êxito, inclusive na região de
Belém, onde concentra-se a maior parte do eleitorado do Pará. Segundo
ele, a sua certeza vem do fato de que o pró-Carajás tem argumentos
sólidos.
“Isso é uma grande
aliança para o bem do Pará. A região Nordeste do País é forte porque é
unida. Agora é a vez do Norte. Não existe essa coisa de fronteira, ela é
uma linha imaginária. Todos somos irmãos. Isso de dizer que as pessoas
daqui vêm de fora. São pessoas que são de fora, mas que escolheram morar
aqui, o que é um apelo quase tão forte do que o de dizer que aqui
nasceu, pois é uma opção, uma escolha”, bradou o publicitário,
referindo-se a alguns mitos criados pelos contrários a redivisão.
Mendonça também afirmou
que a campanha não é a da divisão, mas da esperança e de um novo Brasil.
“A grande força disso aqui está em vocês entenderem que esta é a Copa
do Mundo de vocês, é o Campeonato Brasileiro. Cada um, no mínimo, deve
botar um adesivo no seu carro e no de um amigo. Se cada um fizer isso,
eu garanto que já é um movimento fantástico”, opinou.
Em outro questionamento,
Duda Mendonça respondeu que a campanha não usará truques de marketing,
mas sim dará amplitude aos próprios argumentos técnicos já existentes em
estudos e que avalizam a viabilidade dos dois novos estados.
Patrick Roberto
Coordenação de Comunicação
Comissão Pró-Carajás/Marabá
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A 6ª Turma do
Tribunal Regional Federal da 1ª Região negou o pedido de anulação da
multa e do embargo imposto pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
(Ibama) às propriedades rurais de um fazendeiro do Estado do Pará, que,
segundo a Advocacia-Geral da União, desmatou mais de 3.535 mil hectares
de floresta nativa na Amazônia Legal. Os desembargadores votaram pela
legalidade da multa de mais de R$ 5 milhões aplicada contra o
fazendeiro.
Além da multa, os
fiscais suspenderam todas as atividades agropecuárias desenvolvidas nas
fazendas Santo Antônio e Riacho Alegre, localizadas no município
paraense de Santana do Araguaia. A AGU argumentou que as penalidades
aplicadas têm embasamento na Lei 9.605/98 e no Decreto 3.179/99.
Afirmaram, ainda, que foram apresentadas fotos que comprovam o
desmatamento, não cabendo questionamentos quanto à materialidade do
crime ambiental.
O proprietário havia
alegado que o Ibama ignorou os princípios do contraditório e da ampla
defesa. Segundo a AGU, ficou comprovado que o órgão ambiental recebeu e
analisou a defesa do fazendeiro, não concordando com as informações
apresentadas.”É legitima a aplicação da multa e dos embargos com base em
legislação que se encontrava em vigor nas datas dos cometimentos das
condutas perpetradas contra o indefeso meio ambiente.”
Com informações da Assessoria de Imprensa da AGU