quarta-feira, 27 de julho de 2011

O Banco que mais lucra vira às costas para o povo e às leis

Vejam, só como são as coisas. O Bradesco reg­istrou um lucro líquido con­tábil de R$ 2,785 bil­hões - re­sul­tado 15,8% su­pe­rior ao ver­i­fi­cado no mesmo período de 2010. Em re­lação ao trimestre an­te­rior, quando foi ob­ser­vado lucro líquido con­tábil de R$ 2,702 bil­hões, o au­mento é de 3,1%.
O se­gundo maior banco pri­vado do país fe­chou o período com uma carteira de crédito total de R$ 319,8 bil­hões, uma alta de 4,5% no trimestre e de 23,1% em 12 meses.
O nível de inadim­plência da carteira, me­dido pelo saldo de op­er­ações ven­cidas com prazo su­pe­rior a 90 dias, foi de 3,7%, ante 3,6% do primeiro quarto do ano e 4,0% em igual in­ter­valo do ano an­te­rior.
As de­spesas do banco com pro­visões para perdas es­per­adas com calotes to­talizaram R$ 2,437 bil­hões, um au­mento de 3,3% na com­paração trimes­tral e de 12,8% na anual.
Os ativos to­tais do grupo evoluíram 23,5%, para R$ 689,3 bil­hões, na com­paração com o mesmo período do ano pas­sado e 2,1% na análise trimes­tral.
Em outras palavras, o Bradesco vai lu­crando mais e mais a cada ano en­quanto torce o nariz quando há um movi­mento reivin­di­catório por mel­hores salários de seus fun­cionários ou qual­quer ini­cia­tiva de mod­ern­ização em favor dos clientes.