A votação do projeto que cria o fundo de previdência complementar dos
servidores federais será a primeira oportunidade para o PMDB mostrar a
Dilma Rousseff que seu governo não consegue viver sem o apoio do “maior
partido do Brasil” na Câmara.
O Planalto tem pressa na criação do fundo, porque ele vai igualar o
teto da previdência dos novos servidores públicos federais civis ao dos
trabalhadores do regime privado, gerando economia no futuro. Nada
indica, porém, que os deputados peemedebistas (e até de outros partidos
da base) terão o mesmo ímpeto em servir ao palácio. Ideli Salvatti que
se prepare. Veja o que diz um peemedebista:
– Quem come o prato da vingança quente, acaba queimando a língua.
Então, o PMDB ainda é base do governo. O prato da vingança a gente come
frio.