quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Coluna do professor Eduardo

ESTÁ CHEGANDO A HORA

Por: Eduardo Fonseca - (edutupaiu@bol.com.br)

Poucos dias nos separam para o término da propaganda política que eu não chamo de gratuita, porque é paga pelo nosso dinheirinho, como contribuinte e eleitor. Pode ser horário obrigatório, porque interrompe a programação do rádio e da televisão e estes por força da concessão tem que apresentar aqueles minutos divididos pela manhã, tarde e noite e temos que aguardar o seu término para continuarmos a apreciar a nossa programação normal e dar continuidade ao nosso lazer.
Para mim, após observar, não só a propaganda obrigatória, local, mas de outros estados, posso dizer que, os marketeiros precisam de uma boa reciclagem. É o mesmo assunto, muda apenas a cidade e a região, mas as promessas mirabolantes, que a população sabe que não serão cumpridas, permanecem, como: criar cursinhos pré-vestibulares gratuitos em todos os bairros, fazer calçada em todas as ruas da cidade, asfalto (ASFALSO) de quilômetros e quilômetros de ruas, construir tantos hospitais, postos médicos, unidade de pronto atendimento, uma creche em cada bairro dia e noite, tantos e outros tantos centros desportivos. Já começam mentindo, e tentam enganar o povo. É brincar com a inteligência do eleitor. Afora essas escandalosas aberrações, só nos restam ouvir os ataques a este, a esse ou aquele candidato. Todos são santos e o último dos honestos.
Propostas que é bom, o tal falado plano de governo, necas! Falar de que foi o pai da criança do estado do Tapajós, criar mais de mil empregos, mas cadê o corajoso que disse que vai rever o contrato com a falida e sucateada COSANPA? Com o apagão diário da CELPA, vendida ontem, por um real. Transporte coletivo de qualidade, e sistema viário urbano e rural, como vão tratar disso. Só falam de saúde, educação e esporte.
Mesmos os que fazem o seu “debut” na política e que fazem questão de dizer que “não entraram na política pensando em se dar bem. Só resta-nos acreditar que eles entraram por idealismo, por amor a terra, para servir o povo”. Só pode! Lindo e maravilhoso! Mas mesmo com a rigorosa fiscalização da Justiça Eleitoral, estão se utilizando do mesmo expediente dos ditos “políticos profissionais”, (mas quem quer ser político, tem que ser profissional, senão, não vai e nem chega a lugar nenhum), com promessas, acordos, e muito dinheiro gasto, pagando, inclusive para adesivar carros, carroças, motos e bicicletas. Por que investir oitenta a cem mil reais em uma campanha de Vereador, por exemplo? Claro que se espera um retorno, muito maior nos quatro anos.
Outro dia o meu amigo comandante frequentador da confraria do “DADÁ” disse-me que no caso específico de Santarém, onde temos quatro candidatos a Prefeito, bem que se poderia dar um ano para cada um, aí Santarém ficaria um “brinco de princesa”, pois pelos que eles dizem que irão fazer, sabem fazer, seriam um prêmio vindo dos céus. Mas proposta concreta, são poucas que não aparecem, ficam perdidas, às escondidas, no meio aos ataques, achaques e salamaleques, dos candidatos a serem empregado do povo.
Mas eu fico preocupado é de onde iremos arrumar tantos profissionais de saúde para trabalhar nesses “montes” de hospitais, postos médicos, unidade de atendimento vinte e quatro horas que vão fazer na cidade, na zona rural, e na ribeirinha, sem contar com tantos centros esportivos e parques, para estes, se não temos nem guarda civil, temos, como na Venezuela, diversas Brigadas.
Aguardemos o sete de outubro, e façamos a nossa escolha naqueles que melhor se apresentaram nas nossas telinhas, mas pensando sempre, no bem de Santarém.