Moradores do planalto santareno denunciam empresa mineradora
Vereadora Ivete Bastos solicitou que Câmara investigue a denúncia
O início da pesquisa sobre a existência de petróleo e gás natural no planalto santareno aconteceu no segundo semestre do ano passado. Para as associações comunitárias, as áreas de muitas famílias estão sendo atingidas por conta da ação da atividade de pesquisa mineral, onde antes eram plantadas lavouras, como milho, feijão, arroz e mandioca, hoje está sendo diretamente afetadas pela atividade da empresa mineradora.
A vereadora Ivete Bastos (PT) disse que foi informada por lideranças das comunidades sobre a presença da empresa. Ela solicitou da Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal de Santarém, uma visita na Comunidade do Tabocal para verificar de que maneira está sendo realizada essa pesquisa. E a visita já está confirmada para o dia 29 deste mês.
AUDIÊNCIA PÚBLICA: No inicio deste mês, o Grupo Georadar anunciou a realização de audiência pública em Santarém para apresentar o projeto de aquisição de sísmica terrestre no Pará, que abrange os municípios de Belterra, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Prainha, Almeirim e Santarém.
Especializada na prestação de serviços onshore e offshore de levantamentos geofísicos, diagnósticos ambientais e geotécnicos, apoio e afretamento marítimo para a indústria petrolífera e mineral, a empresa promulgou que iria abordar assuntos como a cadeia exploratória de óleo e gás, o projeto Bacia do Amazonas, sua abrangência e todas as etapas.
Há muitos anos se fala no petróleo existente na comunidade Tabocal, em Santarém. Para saber de que maneira o Pará poderá se beneficiar com o início das atividades, o deputado Raimundo Santos (PEN), que é santareno, propôs sessão especial na Alepa a fim de esclarecer a questão, que já virou uma espécie de “lenda urbana”.
