Vendas de remédios do SUS em hospitais
particulares, entre eles, a Clínica Albany, também estão na mira das
investigações do CFM. Dois anos depois de fiscais da Divisão de
Vigilância em Saúde (Divisa), juntamente com representantes do
Ministério Público Estadual (MPE), inspecionarem vários hospitais
públicos e particulares de Santarém, entre eles, a Clínica Albany e
constatar diversas irregularidades, como a venda de medicamentos do SUS
em empresas privadas e rachaduras nas paredes dos prédios, a
fiscalização deve continuar. Desde o início da inspeção, em abril de
2011, três promotores presidiram o processo, entre eles, a Dra. Maria
Raimunda Tavares, a qual iniciou todo o procedimento de investigação. Na
época, houve a constatação de que empresas privadas estavam vendendo
remédios do SUS, o qual deveria ter sido distribuído gratuitamente à
população, sendo a Clinica Albany apontada como um dos mentores da
irregularidade.
A ação foi determinada pela promotora estadual Maria Raimunda
Tavares, para proceder a averiguação das condições sanitárias que visam
checar as estruturas e a qualidade da prestação de serviço de toda rede
hospitalar de Santarém, tanto pública e privada.
A procuradoria do Ministério Público Federal (MPF) também foi
acionada sobre as denúncias, principalmente quanto à comercialização de
remédios do SUS. O MPF, por meio da Assessoria de comunicação, na época,
informou a inexistência de denúncia desse teor junto a Instituição. O
MPF destacou que independentemente da existência de denúncias, o órgão
entraria em contato com o MPE para propor atuação conjunta e troca de
informações em relação à fiscalização das unidades de saúde em Santarém.
Fonte: RG 15/ O Impacto