Governador Jatene e os cenários para 2014
Simão Jatene cogita até em renunciar ao mandato, juntamente com o vice
Os arraiais políticos parauaras estão em brasa. Nem mesmo a proximidade do Círio de Nazaré tem arrefecido o ímpeto de uns e outros.
Na base aliada ao governo, o desenho definido após o prazo final para
mudanças de partido confirmou suspeitas e aprofundou fraturas. Há
conversas febris nos bastidores, grupos tratando de se fortalecer para o
embate – interno – em 2014.
No ninho tucano, o governador
Simão Jatene, mais do que nunca, é candidato. Houve um tempo em que
cogitou não ser. Afinal, quem o conhece sabe que ele jamais defendeu a
reeleição. Ademais, considerando que, aos 64 anos, com quatro stents no coração, um casamento feliz e a família querendo a sua saúde ao invés da aporrinhação
das disputas políticas, era melhor ir aproveitar a vida. Mas Jatene
também é movido a desafios – e o repto lançado pelo PMDB, até mais do
que o PT, tem sido o seu combustível -, além do que se ele não for
candidato o PSDB do Pará vai se esfacelar em meio a uma briga intestina
pelo poder da qual todos sairão órfãos, a exemplo da protagonizada por
Alkmin, Serra e Aécio, em nível nacional, que ficam se bicando e por isso perdem para o adversário em comum.
