Bocão Ed. 989
Veja as notícias quentes do Bocão desta semana

A situação de irregularidade continua no CPC. Será que eles acreditam na impunidade? Chegaram à minha mesa vários documentos que ainda não deu para analisar contra o servidor Judysson Allan. A coisa é muito feia, muito dinheiro saindo dos cofres públicos através de diárias e lotação em uma cidade, sendo que trabalha em outra. Diárias de uma cidade para outra sem lotação. Vou analisar os documentos, mas, pela primeira vista, a coisa é feia, muito dinheiro desviando.
CPC RENATO CHAVES I
A promotora Maria Raimunda deve solicitar da direção do CPC em Santarém a situação do servidor Judysson Allan, já que está lotado em Santarém, porém, assume a gerência do CPC de Altamira. Solicitar, também, os diários oficiais de fevereiro, junho e agosto para comprovar a farra com o dinheiro público, através de diárias sem critérios. Têm muitas diárias e, pelo que consta, Judysson não trabalha na função que foi designado de gerente de Altamira, porém, está lotado em Santarém, e ganhando diárias desnecessárias. É muito dinheiro saindo dos cofres públicos.

Antigamente os fiscais do trabalho exerciam a função orientando e solicitando que as irregularidades fossem sanadas. Os fiscais do Estado do Pará procuram orientar e exigir que as irregularidades sejam sanadas antes de aplicar o auto de infração. Os fiscais de Brasília quando chegam a Santarém, agem com rigor, sem cumprir o que determina a lei, já que não orientam e não oferecem prazo como consta no Livro de Inspeção do Trabalho.
FISCAL DO TRABALHO 2
Presume-se que para justificar as diárias pelo deslocamento de Brasília à Santarém, usam o poder. Esses fiscais que vem a Santarém deveriam orientar e exigir regularização e não autuar sem antes orientar, já que no Livro de Inspeção existe essa possibilidade com prazo a ser cumprindo. O Ministério Público do Trabalho deve investigar essa situação, já que o próprio órgão oferece ampla defesa, como o TAC, enquanto esses auditores de Brasília não orientam, não conversam com os empresários e prepostos, mas aplicam o auto de infração quando a situação já está regularizada.
FISCAL DO TRABALHO 3
No Pará temos auditores do trabalho competentes, principalmente em Santarém, onde temos os auditores Waldel Freitas e Carlos Edilson, porém, vem auditor de Brasília ganhando diárias enquanto os auditores de Santarém, além de fiscalizarem com competência e bom senso, não recebem diárias, economizando aos cofres públicos.

A competente advogada Vânia Portela vem se destacando como assessora do deputado Nélio Aguiar. Pelo seu dinamismo e trato com as pessoas, Vânia já desponta como uma forte candidata à Câmara de vereadores. Sabe organizar e administra os movimentos de Nélio em sua caminhada rumo à Câmara dos deputados. Vamos lá Vânia!

Chegou à minha mesa que um funcionário do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Panificação e Confeitaria de Santarém foi denunciado junto ao Ministério Público do Trabalho por cobrar uma taxa de R$ 100,00 por cada homologação. Segundo especialista no assunto, isso não pode acontecer. A pessoa prejudicada procurou o Ministério Público do Trabalho, que vai abrir procedimento para apurar a situação, inclusive se o Sindicato está realmente habilitado.

Inconformado com diversos problemas que vêm ocorrendo na unidade do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPC), em Santarém, o perito criminal Luiz Fernandes de Oliveira denuncia que está sofrendo assédio moral pela atual gerência do órgão, que para ele, se acha acima de tudo e de todos. “Pensa que tudo lhe é devido. Fica mal acostumada e contumaz no seu ato. É de se ressaltar que, em uma repartição pública, autarquia, representada, uma anomalia administrativa, doentia, existe. Até quando?”, questiona o servidor público.
ASSÉDIO MORAL 2
Segundo Luiz Fernandes, enumerar os fatos praticados se faz necessário para o bem do órgão público e da coletividade, sob o pálio dos princípios, principalmente inerentes aos da legalidade e da moralidade. Ele declara que ser justo ainda é uma questão ética e moral e contra fatos não há argumentos. Luiz Fernandes explica o que está acontecendo na sede do CPC em Santarém: “Exonerada em 30/12/ 2010, a vacância do cargo, assumiu llegalmente o substituto da mesma competência pericial, com o aval dos servidores que não tinham nada a obstar, com documento comprobatório”.
ASSÉDIO MORAL 3
“Na segunda-feira, 02 de janeiro de 2011, a exonerada perita, não satisfeita e com inveja mandou uma pessoa criar problema na repartição pública, a qual foi repreendida pelo gerente provisório. Na terça-feira, pela de manhã de 03/02/2011, ainda exonerada do cargo, determinou o fechamento da secretaria da medicina legal e da criminalística. Os servidores deixaram de atender a comunidade e foram para suas casas dormir. Fez assédio moral a três peritos, em especial àquele que se encontra em estágio probatório”, declarou Luiz Fernandes.

Lavadores de carros que trabalham na orla de Santarém reclamam da portaria da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) que proíbe a atividade na área central da cidade. Os lavadores de carro alegam que existem muitos pais de família que tiram o sustento dos filhos trabalhando no cais de arrimo em frente à cidade e na área da Praça de São Sebastião. Temendo que suas famílias passem fome por conta da proibição da atividade, os lavadores de carro cobram uma alternativa para o sustento dos filhos, caso sejam obrigados a abandonar o local de trabalho, em frente à cidade.
PROIBIÇÃO II
Os lavadores de carros informaram à coluna, que o secretário Podalyro Neto deveria fiscalizar os abusos contra o meio ambiente que são cometidos em todos os cantos da cidade e não prejudicar pais de famílias, que trabalham incansavelmente para ganhar seu dinheiro honestamente. O prefeito Alexandre Von deve amenizar essa situação, pois se essas pessoas forem proibidas de trabalhar na orla, muitos deles vão entrar para o mundo do crime. Quando alguém quer ganhar dinheiro trabalhando honestamente, sempre aparece um “espírito de porco” para atrapalhar.
Por Emanuel Rocha