Nunca vi um vexame tão grande, tampouco li algo tão vergonhoso ao estudar a história da seleção brasileira.
Claro que a diferença técnica entre as duas seleções é grande, mas 7 a 1? Um atropelamento! Uma humilhação!
Tudo começou com um erro estratégico do
técnico Luis Felipe Scolari que não soube respeitar um adversário tão
forte e impiedoso. Subestimar a capacidade de organização dos alemães
foi um equívoco tático que revela falta de percepção do rival e do
próprio time. Ora, é notório que a seleção perdeu o meio-campo para
praticamente todos os adversários neste mundial. Só Felipão não viu? Por
que então começar com uma formação tão aberta se a lógica acenava com
uma formação mais conservadora com Paulinho ao lado de Fernandinho e
Luis Gustavo? Não há a certeza de que começando desta forma, o Brasil
sairia vencedor. Por outro lado, fica a sensação de que a apresentação
seria mais digna. Menos humilhante.
Há muito a soberba do futebol brasileiro
merecia uma lição, mas, sinceramente, não precisava ser tão cruel. Um
choque de realidade! Uma surra que deixa feridas de difícil
cicatrização. Levantar, erguer a cabeça e recuperar a autoestima parece
algo improvável e não há remédio que possa curar. Não agora, neste
momento. Talvez o tempo, talvez!