Enquanto isso no Pará, comparativamente, a "pobreza" impera nas campanhas.
No sítio do TSE podemos pesquisar a primeira prestação de contas parcial
dos candidatos às eleições, divulgada na semana passada.
O colega advogado e candidato do PV ao governo, José Carlos Lima, foi
quem declarou a maior quantidade de recursos para a campanha. Segundo a
prestação de contas do candidato, ele recebeu uma quantia única de R$
100 mil doada a campanha pela direção nacional do partido.
Já o candidato do PMDB ao Governo do Pará, Helder Barbalho, detalhou toda a sua receita, que totalizou R$ 82.387,23.
Enquanto isso, os candidatos Elton Braga (PRTB), Marco Antônio (PCB),
Marco Carrera (PSOL) e, surpresa!, Simão Jatene (PSDB), de acordo com as
informações da Justiça Eleitoral, entregaram a prestação de contas sem
nenhum valor lançado de despesas e receitas.
Tudo bem, essa foi a primeira parcial da prestação de contas entregue à Justiça Eleitoral.
A segunda parcial deve ser entregue entre 28 de agosto e 2 de setembro
e, com certeza, esta nova prestação de contas deverá refletir os
dispêndios reais da milionária campanha reeleitoral jatenista.
Alerta-se que a norma prevê que a ausência de prestação de contas
parcial caracteriza grave omissão de informação, que poderá importar no
julgamento negativo para a regularidade das contas finais.
+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+
"Pôxa", os contadores/gestores financeiros da campanha reeleitoral do
"gov" não conseguiram cumprir o prazo para contabilizar todas as doações
e as despesas de sua rica campanha?
Está sobrando "bufunfa", heim!?
Tudo bem que prestação de contas de candidato ao TRE possui traços de
uma peça de ficção (com exceção do companheiro Zé Carlos), mas tem que
se dar um jeito de apresentar algum valor na declaração de receitas e
despesas.
Senão teremos que presumir que a campanha da Situação está sendo bancada até agora por recursos "não-contabilizados"...