Criado há dois anos com o objetivo de 
promover o estudo, a pesquisa e a divulgação da História, da Geografia, 
da Arqueologia e demais ciências correlatas na região Oeste do Pará, 
conforme rege em seu estatuto, o Instituto Histórico e Geográfico do 
Tapajós (IHGTap), instituição de caráter científico e cultural, vem de 
público condenar as ações que atentam contra a memória do povo desta 
região. Para a diretoria do Instituto, a insensibilidade e a especulação
 imobiliária estão levando à depredação do nosso patrimônio 
arquitetônico. Tais práticas afetam o que resta de prédios e monumentos 
históricos de nossas cidades. “Exigimos que as prefeituras tomem as 
providências cabíveis para punir os culpados por tais crimes contra esse
 patrimônio!”, diz em nota o IHGTap. Santarém, de acordo com o 
Instituto, do alto de seus mais de 350 anos de história, ainda está 
perplexa com cenas chocantes difundidas pelos meios de comunicação, da 
derrubada criminosa de um desses prédios localizados no centro histórico
 da cidade, o conhecido Casarão Tapajônico, pertencente à família 
Macambira e que foi construído no final do século XIX. Artistas locais 
realizaram, inclusive, um protesto contra esse crime e outras 
instituições já se unem para se manifestar contra toda essa situação.